MAIS DE 17 MIL VIAJAM PARA TRABALHAR OU ESTUDAR
G1/Prudente
O Oeste Paulista possui, pelo menos, 17.208 pessoas que precisam de trabalham ou estudam em outros municípios próximos. É o que aponta a pesquisa desenvolvida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgado nesta quarta-feira (25) e que retrata os arranjos habitacionais em todo o Brasil, ou seja, os grandes agrupamentos de dois ou mais municípios com forte integração populacional, que ocorre em razão de migrações por causa do emprego ou educação.
Na região, foram identificadas quatro arranjos baseados em dados de 2010. O maior deles é o de Presidente Prudente, com 13.057 pessoas nesta condição. Dentro dele estão as cidades de Anhumas, Alfredo Marcondes, Álvares Machado, Caiabu, Indiana, Regente Feijó, Santo Expedito, Taciba, além da própria Prudente.
A segunda é a de Adamantina e Lucélia, com 2.415 pessoas que precisam viajar para poder trabalharem ou frequentarem instituições de ensino. Neste arranjo integram, além das principais, os municípios de Pracinha e Mariápolis.
Os arranjos de Tupi Paulista, Pirapozinho e Presidente Venceslau também aparecem na lista. Segundo os dados do IBGE, elas possuem 301, 777 e 658 pessoas. Todas elas tem apenas mais uma cidade em seus arranjos: Nova Guataporanga, Narandiba e Caiuá, respectivamente.
Segundo o levantamento, baseado no Censo Demográfico 2010, em todo o país 7,4 milhões de pessoas se deslocavam entre os municípios dos arranjos populacionais para estudar ou trabalhar. É a primeira vez que o instituto faz um cruzamento de dados do tipo.
Em São Paulo, mais de um milhão de pessoas se deslocam diariamente para trabalho ou estudo entre os municípios. As maiores ligações ocorrem entre Guarulhos e São Paulo (146,3 mil) e entre Osasco e São Paulo (112,4 mil).
Em 2010, mais da metade da população (55,9%) morava nos municípios que estão dentro desses arranjos populacionais. São 106,8 milhões de pessoas em 294 arranjos, formado por 938 municípios.
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Lojão do Amigo Bonfim
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