segunda-feira, 4 de março de 2013

Presidente Venceslau

Cidade
EPIDEMIA DE LEISHMANIOSE AINDA PREOCUPA
iFronteira
Desde o começo deste ano até agora, mais de 170 cães precisaram ser sacrificados por conta da leishmaniose, em Presidente Venceslau. A doença, que não tem cura e também pode contaminar pessoas, tem preocupado não somente a população, mas também as autoridades de saúde. Vários cachorros na cidade estão apresentando os sintomas da leishmaniose. No ano passado, 800 cães foram eutanasiados pela Vigilância Epidemiológica. A infestação da doença muitas vezes se deve à falta de limpeza dos ambientes. O mosquito palha se reproduz em locais com grande quantidade de lixo orgânico em decomposição. Folhas secas e restos de alimentos servem de criadouros para os insetos. A Prefeitura está coletando sangue de casos suspeitos em toda a cidade e o trabalho é realizado diariamente. “Foram contratados 20 braçais, estamos recolhendo todos os móveis e fazendo todo o processo que é pedido através do protocolo”, explica a secretária de Saúde do município, Rosimeire Ibanez Challouts. A colaboração da comunidade é a arma mais eficaz para evitar a perda de um animal de estimação e a manutenção da saúde pública. De 2010 até agora, foram registrados casos de leishmaniose em 15 pessoas que moram em Presidente Venceslau. No início de fevereiro, o iFronteira noticiou que o município vinha enfrentando problemas com o recolhimento dos animais doentes. Na época, a vigilância havia explicado que a mudança de prefeitos tinha atrapalhado a organização do serviço. A orientação para os donos de cães é para que entrem em contato com a Prefeitura assim que os animais apresentarem os sintomas mostrados na reportagem. Os telefones são: (18) 3271-7900 ou (18) 3272-9030.

8 comentários:

MARIANA disse...

Toninho a leishmaniose tem cura sim, porem o tratamento é caro, por esse motivo as autoridades optam pelo sacrificio do animal.... mas a Leishmaniose TEM CURA SIM !!

Anônimo disse...

Toninho é verdade contratou 20 trabalhadores braçais mas infelizmente por tempo determinado por 3 meses podendo ser prorrogado por mais 3 meses hoje nesse setor da saúde necessita de trabalhadores efetivos porque não faz um concurso efetivo, no ano passado foi a mesma coisa fizeram um processo seletivo para 20 trabalhadores braçais na área da saúde foi muito bom mas quando acabou os 6 meses de contrato voltou todos os problemas.Espero que essa nova administração faça diferente.

Anônimo disse...

engraçado: estão mais preocupados em sacrificar cães do que limpar a cidade e terrenos abandonados

Anônimo disse...

Ah legal, vamos falar sobre LEISHMANIOSE, mas por gentileza, senhor Toninho Moré, publique o meu comentário.

A PRÓPRIA ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE NÃO RECOMENDA A EUTANÁSIA EM ANIMAIS INFECTADOS COM LEISHMANIOSE

(http://brasiliaempauta.com.br/artigo/ver/categoria/brasil/id/400/nome/Leishmaniose_tem_cura_e_eutanasia_nao_e_tratamento/termo/Legisla%C3%A7%C3%A3o)

O problema de inúmeros municípios é a falta de divulgação da doença entre os municípes.
Muitas pessoas não sabem do quê se trata a doença, não entendem que é um mosquito que a transmite.

No caso de Venceslau, pode ser feito o que outras cidades da alta paulista fizeram para controlar a doença: DIVULGAÇÃO, EDUCAÇÃO AMBIENTAL E PREVENÇÃO COM COLEIRAS SCALIBUR em parceria com a fabricante da mesma e o governo do Estado de SP.

Infelizmente, a contratação dos 20 braçais é pouco. Eles ajudarão durante 6 meses e depois? Como fica?

O morador é mal acostumado e espera que o agente de saúde faça tudo por ele. Os próprios agentes de saúde deste município não estão totalmente capacitados para dar informações a respeito sobre Leishmaniose.

Os estudos sobre Leishmaniose estão tão avançados que muitos desconhecem.

A respeito do tratamento em cães, a portaria interministerial 1426/2008 (onde há a proibição do tratamento em cães com medicações para linha humana) foi derrubada recentemente, graça a ação judicial de uma ONG em Campo Grande.

(http://www.forumnacional.com.br/new/index.php?option=com_content&view=article&catid=62:nacionais&id=1336:vitoria-contra-proibicao-tratamento-leishmaniose)

Portanto, MATAR ANIMAIS NÃO RESOLVE.
SE FOSSE TÃO EFICAZ COMO A LEI DE 63 CITA E PREGA, NÃO TERÍAMOS TANTAS PESSOAS INFECTADAS COM A DOENÇA EM VENCESLAU.
E SABEMOS POR A MAIS B, QUE OS EXAMES QUE OS MUNICÍPIOS REALIZAM, DÃO FALSO POSITIVO.

Se o cão estiver com anemia, doença do carrapato e outras doenças sanguineas, o EXAME DÁ POSITIVO! Mas não significa que o cão tenha Leishmaniose, mas ele está com outra doença de carater simples de cura e tratamento.

Enfim, não existe nenhum estudo científico que comprove que matar animal resolve. O FATOR PRINCIPAL É A PREVENÇÃO e o morador tem o direito de tratar seu animal, e a divulgação precisa ser melhor.
E o Sistema Público de Saúde precisa parar de CULPAR O CÃO PELO RELAXO DO SER HUMANO.

O morador que tiver dúvidas, procure um veterinário de sua confiança, não entregue seu animal por causa de um exame, faça a contraprova, é direito do morador!

E PORTE RESPONSÁVEL pelos animais!!

Anônimo disse...

O Poder Publico Venceslauense, precisa urgente,retirar, estes animais, abandonados, que estão pelas ruas de nossa cidade.
E orientar mais a nossa população,sobre a leishmaniose.

Anônimo disse...

O anônimo das 14:10 e 14:17, tem total razão.

Anônimo disse...

Legal, anônimo das 16:10, o poder público retira os animais das ruas e faz o quê com eles?
Mata?

Vai resolver a situação?
Ao invés de tirar a vida, castre/vermifugue/posse responsável destes animais e PONHA PARA ADOÇÃO!

Cadê um veterinário competente que faça isso? Só vejo animais perderam a vida.

Anônimo disse...

A decisão Judicial para não matar animal é apenas para um caso no MS. Não derruba a portaria Ministerial.
Portanto, matar o animal é um dever de todo veterinário. Mesmo "curado" o animal pode ser hospedeiro da doença, por isso a determinação Ministerial para matar o animal!