sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Três notícias

Crimes vão além da Petrobras
O juiz federal Sérgio Moro, que conduz as ações da Operação Lava Jato, considera que existem indícios de que os crimes de corrupção e propinas "transcenderam a Petrobras". Ele demonstra perplexidade com a planilha de dados sobre cerca de 750 obras públicas, "nos mais diversos setores de infraestrutura, que foi apreendida com Alberto Youssef".
Doleiro e alvo central da Lava Jato, Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa fizeram delação premiada e relataram a ação do cartel das empreiteiras na estatal petrolífera. A planilha que incomoda o juiz da Lava Jato foi apreendida no dia 15 de março, quando a operação saiu à caça dos investigados. Na terça-feira, em Brasília, durante sessão da CPI mista da Petrobras, Costa afirmou que o esquema de propinas é generalizado no País. Funciona, segundo o delator, "nas rodovias, portos, ferrovias e aeroportos". (A Tarde)

Produção industrial cresce
A produção industrial brasileira registrou crescimento em sete dos 14 locais pesquisados na passagem de setembro para outubro, segundo a Pesquisa Industrial Mensal Produção Física Regional divulgada nesta sexta-feira, 5, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No parque industrial mais importante do País, São Paulo, houve crescimento de 1,1% na produção. (A tarde)

Ebola
O ministro da saúde, Arthur Chioro, disse nesta sexta-feira (5) que, apesar de não ter nenhum caso registrado no país, ainda "não podemos ficar tranquilos" em relação ao ebola. Segundo Chioro, a epidemia nos países da África Ocidental ainda deve demorar para ser controlada. "A epidemia não está controlada. Na Libéria, em Serra Leoa e na Guiné ela continua trazendo óbitos e não se tem uma perspectiva de redução em curtíssimo prazo. O trabalho de controle depende desse apoio internacional", disse. A afirmação ocorreu após os ministros de saúde dos países que compõem o Brics (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul) anunciarem, em Brasília, um acordo para desenvolver um plano de controle do ebola. Na quarta-feira (3), o Ministério da Saúde anunciou a doação de R$ 25 milhões para o combate da epidemia e apoio aos países mais afetados. (folha de São Paulo)

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