Índice de mortalidade em casos de infarto cai para menos da metade no Hospital Regional
A taxa de mortalidade por Infarto Agudo do Miocárdio (IAM) despencou no Hospital Regional de Presidente Prudente nos últimos cinco anos. Dados do primeiro trimestre deste ano mostram que, do total de pacientes que deram entrada na unidade com este quadro, apenas 5,8% vieram a óbito. Em 2009, quando o hospital foi estadualizado e passou a ser administrado pela Associação Lar São Francisco de Assis na Providência de Deus (ALSF), o índice de mortalidade era de 21,2%. Segundo o médico coordenador do serviço de Cardiologia Clínica do Hospital Regional, Henrique Issa Artoni Ebaid, a atual taxa de mortalidade por IAM no HR está abaixo da média preconizada pelo Ministério da Saúde, que é de 10%, e se equipara aos índices de grandes centros particulares, como o Hospital Sírio Libanês, da capital paulista. A queda expressiva nos casos de óbitos decorrentes de infarto, conforme Ebaid, resulta de uma série de melhorias na estrutura do serviço de Cardiologia. Uma delas é a inauguração da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Coronária, em janeiro de 2010, com dez leitos reservados ao atendimento a pacientes com problemas cardiológicos. Já naquele ano, o índice de óbitos havia reduzido de 21,2% para 13,7%. O médico ainda ressalta a reforma completa do pronto-socorro como um dos fatores para redução do índice. Em cinco anos, o setor de emergência ampliou os leitos de atendimentos de 5 para 12, expandiu as salas de triagem de uma para três e construiu mais quatro salas de cirurgia geral, entre outras melhorias, além de ter dobrado o número de médicos do setor, de 15 para 30. “Os índices de mortalidade têm o objetivo de mensurar a qualidade do atendimento cardíaco no Hospital. Essas taxas servem de base para que sejam feitas melhorias contínuas no serviço”, esclarece Ebaid. A estrutura hoje disponível para atendimento cardíaco contempla 36 leitos de enfermaria, serviço de método gráfico (teste ergométrico, eletrocardiograma, mapa e hoeter), setor de ecocardiograma (infantil e adulto), laboratório de Hemodinâmica e centro cirúrgico para cirurgia cardiovascular. “Apenas no ambulatório do HR, realizamos cerca 600 atendimentos por mês com especialistas em cardiologia, além de aproximadamente 120 procedimentos na hemodinâmica e 20 cirurgias cardíacas”, ressalta o médico.
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Cooperótica
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