terça-feira, 30 de junho de 2015

Hepatite C

Oeste Paulista
CASOS DE HEPATITE C SOBEM 53%
G1

Dados do Hospital Regional de Presidente Prudente apontam que os casos de hepatite C aumentaram no Oeste Paulista. De janeiro a maio deste ano, os registros subiram 53%, com 528 doentes em tratamento. Para melhorar a qualidade de vida dessas pessoas, o Sistema Único de Saúde (SUS) anunciou um novo tratamento.

De acordo com o infectologista Alexandre Portelinha, é utilizado um medicamento novo, com chances de cura de 95%. “É uma terapia praticamente sem efeitos colaterais e um período curto de três a seis meses de tratamento”, conta.

Qualquer pessoa pode descobrir se tem a doença de maneira simples e de graça. Basta fazer um teste rápido em qualquer unidade de saúde. A orientação médica é que esse tipo de exame seja feito com mais frequência em pessoas na faixa etária de 45 a 60 anos de idade.

“Apenas 30% dos pacientes têm sintomas clássicos da doença. A pessoa volta a ter sintomas em uma fase avançada, cerca de 30 anos após contrair o vírus, e isso pode levar até ao óbito”, explica o médico.

A forma de transmissão mais comum da hepatite é pela relação sexual sem camisinha, mas é possível também pegar a doença compartilhando utensílios de uso pessoal, como os alicates de unha. Para evitar a contaminação, um salão de beleza em Presidente Prudente, há mais de 10 anos, comprou um equipamento que expõe os materiais a até 140º C, temperatura que mata os vírus. Cada alicate é embalado separadamente no sistema de autoclaves”, diz a dona do local, Lícia Ramires Casadei.

Aos 61 anos de idade, um homem, que prefere não se identificar, conta que precisou passar por dois anos de tratamento intensivo pra conseguir a cura da hepatite C. A descoberta da doença veio tarde: quando ela já tinha atingido boa parte do fígado. Para conseguir sobreviver, foi preciso passar por três tratamentos diferentes.

“Foi muito difícil, fui muito duro. Era muito sofrimento. Eu peguei e entrei no quarto. Ajoelhei e pedi a Deus que se fosse dele, ele me curasse. Ele me curou”, conta.
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Desfran Construcenter

Um comentário:

Anônimo disse...

Toninho, a informação sobre o contágio de hepatite C por relação sexual está equivocada, é raro o contágio por sexo, a maioria dos casos é por contato com sangue contaminado.