CONTAMINAÇÃO DE BACIA HÍDRICA
Assessoria de Imprensa
Antes mesmo de se eleger, em julho de 2004, Raphael Balhestero Junior liberou um movimente de vinte proprietários rurais abrangidos pelo córrego da Paca, para tentar evitar a instalação do aterro sanitário na SP-20, vicinal que liga Presidente Venceslau a Marabá Paulista.
As pessoas interessadas e que apoiavam a iniciativa pagaram a contratação de uma empresa especializada que elaborou o “Relatório de Avaliação de Recursos Hídricos e Antropo-geográfico” nas proximidades do Córrego da Paca e da Fortuna. Os responsáveis técnicos, Carolina Lopes de Oliveira e Eduardo Hiroshi Kinoshita informaram que foram encontradas várias interferências hídricas, mas muitas delas não foram apontadas no estudo apresentado à Prefeitura para a escolha do local do aterro.
O prefeito da época, Ângelo Malacrida, e os proprietários rurais ingressaram com uma ação na justiça para conseguir que o município não instalasse o aterro no local, devida as irregularidades e a contaminação do lençol freático. A justiça manteve o local escolhido pelo município, porem exigiu algumas normas para a instalação, como a impermeabilização da base, das encostas e taludes, utilizando-se de geomembrana de PEAD de 2mm de espessura. Essa adequação tinha o prazo de 120 dias, sob pena de multa diária de R$ 1.000,00.
Porém após dez anos o aterro sanitário continua poluindo as águas limítrofes, o que traz grande preocupação ao vereador, que vai pedir na Câmara Municipal, outro levantamento.
“Desta vez quero algo mais abrangente, pois no espigão no qual está situada a área urbana de Presidente Venceslau, numa extensão de 5 km nascem os córregos que circundam a área habitada e deságuam no Rio Paraná, são eles:na antiga Santa Sofia, nasce o córrego Caiuazinho; na propriedade do Sr. Walter Newes; próxima a parte baixa da Santa Sofia, nasce o córrego que se junta ao Aymoré, que nasce próximo à Newton Prado e na fazenda da Dona Maria Julia nasce o córrego Saltino, que vai se juntar às águas que nascem próxima ao Jardim Europa, onde são jogados os detritos da cidade. Todas estas minas d’água que estão no entorno da zona urbana é suscetíveis à poluição, que é vista a olhos nus”, explicou Raphael.
Com essas medidas o vereador pretende proteger os mananciais da cidade, nestes tempos em que as agressões do homem ao meio ambiente estão causando profundo mal estar a humanidade, com calor excessivo dos últimos dias. “Tenho outro estudo, que foi feito há quase 30 anos e divulgarei em breve, e ele é motivo de grande preocupação para todas as autoridades regionais”, finalizou o vereador.
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Delícias da Dona Elza
3 comentários:
Sr Rafael junto com o estudo técnico poderia tbm informar onde poderia se instalar outro aterro no futuro.
"liberou um movimente"???
Senhor veriador parabéns pelo trabalho em nossa cidade..... GostAria de saber algo.. Ouve uma reportagem na tv que a justiça determinou que fosse feito todas as infraestrutura no bairro Maximino e até hj nada...... Olhem para nós também..
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