Especial para o Blog do Toninho
A DESORDEM SEM PROGRESSO
Ao esperar por dias vindouros, a sociedade agoniza pelo futuro incerto, vivendo a plena imundice política, onde o certo se torna errado e o errado se torna certo. A meu ver esta fase estática e profunda pode ser comparada a um labirinto econômico, político e social sem o fim pré-estabelecido. Devemos olhar o mais distante possível, devemos perceber que infelizmente esta é a nova verdade alheia, passiva e inerte.
Eu queria acreditar que esta mesma sociedade esteja acumulando forças, formando projetos. Muito bem, apenas os verdadeiros predestinados como assim podemos dizer se acham na importância de serem grandes o suficiente para promover a desordem sem progresso, a completa inversão de valores que essa pátria, que esse país chamado Brasil prega em seu mais íntegro orgulho.
Concordamos que escândalo de natureza corrupta seja inadmissível em grande parte do mundo, já no Brasil o que pondera é ser admissível e meramente normal, ou seja, “O velho Jeitinho Brasileiro”.
Face a face estamos vivendo pelo caminho da coragem, além do mais extremo, além daplenitude de seguir a linha reta. Nosso destino ou incerto destino que nos direciona a sombria tempestade. Acredito em grandes feitos, apesar de que somente acreditar asfixia
aos poucos, toma o ar de tua grandeza.
O que seria bom para o Brasil?
O que seria mal para o Brasil?
O grande problema a ser discutido consiste em rediscutir como o país deverá encontrar o seu verdadeiro lugar, como valorizar seu povo, como garantir um futuro seguro à sua nação. Por aqui a essência de hoje se perdeu pelos caminhos de ontem. Não devemo enfeitar nosso país, devemos, queremos e podemos enfatizar o que é certo e meramente correto.
Presumo que a decadência gera a corrupção, que por sua vez se transforma em valores de uma virtude e de uma divindade completamente suja e estéril. O sofrimento contagioso mostra a luz mais escura do dia mais claro, emanando à sombra da desordem sem progresso. Entretanto, estamos vivendo a fase terminal, o espiral da miséria, como se a sociedade tivesse alguma culpa pelos erros dos incapazes. Estes por sua vez, colocaram a verdade de cabeça para baixo, sofremos por tanta coisa que não existe.
Como essa essência abre caminho para um velho ideal, para uma economia onde o foco seja realmente, administrar, produzir e distribuir os mais escassos recursos existentes. A virtude da mão invisível é dever moral do ser humano imoral corrupto e incondicional. O ceticismo toma conta do país, assola tudo e todos, cautela, desconfiança, regresso... Onde está a ordem e progresso?
Carlos Henrique Lemos de Souza
Conhecido com “Biro”
Escritor nascido em Marabá paulista e residindo em São Paulo
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W.E.M. Gesso & Decorações
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