segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Combate ao Fumo


Benefícios de parar de fumar

No último sábado (29), data em que o Brasil celebra o Dia Nacional de Combate ao Fumo, o Centro Paulista de Oncologia – Grupo Oncoclínicas esclarece que apesar de ser considerado um desafio e exigir esforço, a escolha de abandonar o tabagismo traz benefícios que se sobrepõem a qualquer sensação a qual a prática possa representar para o fumante, tanto física quanto psicologicamente.

Segundo o oncologista clínico e diretor do CPO, Jacques Tabacof, os ganhos são progressivos e já começam a ser conquistados a partir de 12 a 24 horas sem fumar. “Neste período, o pulmão já volta a funcionar melhor. Um ano depois, o risco de doenças cardíacas e coronárias cai pela metade”, explica Tabacof. Após cinco anos, também reduz ao meio o risco de câncer de boca, garganta, esôfago e bexiga. E, o risco de câncer do colo do útero passa a equivaler ao de uma pessoa não-fumante.

Para estimular as pessoas a abandonarem o fumo, o CPO, juntamente às demais clínicas do Grupo Oncoclínicas – que estão distribuídas por quase todo o Brasil, convida a população a integrar uma campanha de incentivo e combate ao tabagismo.

A campanha propõe que pessoas com amigos ou familiares fumantes mandem uma mensagem personalizada para eles por meio das redes sociais contando o lado bom de parar de fumar. Para participar basta acessar facebook a página “Força na Prevenção” em www.facebook.com/forcanaprevencao e compartilhar o post com a hashtag #forcanaprevencao. Para ajudar, algumas frases já estão prontas, como “Fumar ou não fumar – eis o pulmão”; “troco cigarros por beijos, topa?” – e por aí vai!

Entre os ganhos de não fumar estão:

Melhora do hálito;

Dentes mais brancos;

Fim do mau cheiro na roupa e no cabelo;

Dedos e unhas perdem os tons amarelados;

Paladar é resgatado e o sabor da comida fica melhor;

Olfato volta ao normal;

Fim da falta de ar para realizar atividades cotidianas, como subir escadas ou tarefas domésticas leves;

Em locais em que já é estabelecida uma política antitabagista não é necessário se ausentar para conseguir fumar;

Preserva da exposição indireta ao fumo e redução do riscos do tabaco às pessoas que estiverem ao redor, em especial, aqueles com os que há vínculos, como familiares e amigos;

Redução de fatores de risco de doenças respiratórias e cardiovasculares - as principais ocasionadas pelo fumo, seguidas de cânceres.

Não estar mais exposto às substâncias contidas no tabaco que são tóxicas e consideradas cancerígenas, podendo ser fator de impacto no desenvolvimento de câncer de pulmão, boca, laringe (cordas vocais), bexiga, rim e vários outros órgãos. Além dos compostos, há ainda a nicotina, cuja exposição leva ao uso compulsivo em muitos usuários.

Tabaco e câncer: recomendações para evitar a doença decorrente do fumo

No país estima-se que o fumo é responsável por mais de 200 mil mortes ao ano, segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS). Doenças respiratórias e cardiovasculares são as principais doenças ocasionadas pelo fumo, seguidas de cânceres. De acordo com o Ministério da Saúde, os cânceres de pulmão e laringe são os que mais matam e representam 12,3% dos tipos de câncer no Brasil.

Não fazer uso de tabaco, defender a instituição de políticas antitabagistas no local de trabalho e manter a residência livre do fumo são recomendações para evitar o câncer decorrente do fumo apresentadas na 4ª edição do Código Europeu de Combate ao Câncer: Tabaco e Câncer, publicada no periódico Cancer Epidemiology, em 10 de agosto de 2015, emitidas por pesquisadores da IARC (Agência Internacional de Investigação do Câncer).

O Código reforça o papel do tabagismo como fator determinante de impacto no desenvolvimento de câncer de pulmão, boca, laringe (cordas vocais), bexiga, rim e vários outros órgãos.

Já sobre o considerado “fumante passivo”, os impactos das partículas da fumaça do tabaco no ambiente, sobretudo, em fumantes passivos, também é fator de risco. “Mesmo que de maneira indireta, o simples fato de transitar no ambiente contaminado pelas partículas do tabaco pode reverter em casos de câncer, como o de pulmão”, ressalta Jacques Tabacof.

Ainda de acordo com o “Código Europeu de Combate ao Câncer: Tabaco e Câncer”, além do cigarro, deve-se banir o consumo e/ou proximidade da fumaça do tabaco também por meio de outras modalidades, como cachimbo, fumo de rolo, narguilé, entre outros. Na União Europeia o tabagismo foi considerado pelo Código a maior causa evitável de câncer.
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Maca

Um comentário:

Anônimo disse...

PREFIRO OS BENEFICIOS DE NEM COMEÇAR.