MOVIMENTO EM CLÍNICAS ESTÉTICAS CRESCEM NO INVERNO
Assessoria
É no verão que as pessoas querem mostrar as curvas, mas a busca pelo corpo ideal não acontece só na estação mais quente do ano. Agora, no inverno, a procura por clínicas de estética cresce principalmente, por pessoas em busca de pacotes que reduzem medidas.
É este é o caso da estudante Rafaela Oliveira. Ela aproveita o inverno para fazer os tratamentos estéticos de redução de medida. A escolha dela, sob orientação da fisioterapeuta dermato-funcional Melina Mastelini, foi a criolipólise. Esta técnica foi desenvolvida por pesquisadores da Universidade de Harvard, nos Estados Unidos, e utiliza um aparelho que usa baixas temperaturas para eliminar a gordura localizada. O aparelho é colocado na superfície da pele, fazendo com que as células de gordura sejam congeladas e posteriormente destruídas.
A fisioterapeuta dermato-funcional, Melina Mastelini, esclarece que as células de gordura ao entrarem em contato com a baixa temperatura se rompem, e com isso o corpo a expele naturalmente. O sucesso deste método é devido ao resultado e por não ser um procedimento cirúrgico.
Mas Melina esclarece que o resultado não aparece na hora, após cerca de 30 dias já é possível ver a diferença na fita métrica. Em uma única sessão, estudos científicos em Harvard apontam redução de 20% a 25% da gordura localizada na região tratada. Mas claro, os resultados variam de pessoa para pessoa. Uma cliente chegou a perder nove centímetros um mês após fazer uma sessão de criolipóliose.
A fisioterapeuta dermato-funcional esclarece o motivo das pessoas procurarem os tratamentos no inverno. “Nesta época o corpo fica mais escondido e as pessoas não ficam tão expostas ao sol, por isso a grande procura pelos tratamentos”. A preguiça de ir até a academia devido às temperaturas um pouco mais baixas também é uma das causas da procura pelos aparelhos que reduzem medidas.
O Brasil está em terceiro lugar no ranking de consumo de produtos estéticos, atrás de Estados Unidos e China. Dados da Abihpec (Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos) mostram que o setor teve um crescimento médio de 10% ao ano nas últimas duas décadas, chegando a faturar R$ 43,2 bilhões em 2014. Em relação à procura por serviços estéticos, a pesquisa apontou aumento de 32% de 2013 para 2014.
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Farmais
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