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POLÍCIA ORIENTA PEDESTRES E CICLISTAS
G1/Prudente

A diminuição no número de atropelamentos em rodovias da região de Presidente Prudente não é motivo para que os cuidados deixem de ser redobrados. Em menos de cinco dias, duas pessoas morrem vítimas deste tipo de acidente. A Polícia Rodoviária orienta que ciclistas e pedestres devem manter sempre a atenção na hora de realizar travessias em locais sem sinalização.

Dados registrados pela Polícia Rodoviária apontaram que nos primeiros cinco meses de 2015 o número de acidentes que envolvem atropelamento de pedestres caiu se comparado ao mesmo período do ano passado, sendo que de 17 (sendo cinco fatais), passou para oito casos (dois fatais).

Já ocorrências com atropelamento de ciclistas aumentaram. De janeiro a maio de 2014 foram duas vítimas leves. Este ano, no mesmo período, foram quatro ocorrências, sendo que uma delas foi fatal.

Conforme o capitão da Polícia Rodoviária, Alessandro Ricardo de Oliveira, normalmente os envolvidos são pessoas que utilizam a bicicleta para se locomover para o trabalho, como por exemplo, o recente caso do trabalhador de um frigorífico em Pirapozinho. “Esse pessoal não costuma utilizar equipamentos, o que prejudica a segurança”, ressaltou.

A pessoa que utiliza a bicicleta para a prática de atividades físicas utiliza farol e coletes refletivos, o que ajuda a evitar acidentes com esse público, de acordo com o capitão.

A orientação para quem utiliza a bicicleta é a utilização de equipamentos de segurança e sinalizadores, além de atenção no deslocamento, que deve ser feito “no acostamento e no mesmo sentido do fluxo de veículos", também conforme o capitão.

Em caso de vias desprovidas deste tipo de acesso, o ciclista deve se locomover o mais longe possível do fluxo.

Em relação ao deslocamento de pedestres, o capitão destaca que a pessoa deve caminhar no sentido contrário do fluxo de veículos e também no acostamento. "É bom usar roupas claras para ser visto".

Durante a travessia, para ambos, é importante utilizar a passarela, porém, se não haver, “procure um local com visibilidade”. “Há quem confie na audição, mas muitas vezes, com a velocidade da via e baixa visibilidade, não dá tempo de atravessar”, comentou Oliveira.

O capitão também acrescentou que a Polícia Rodoviária sempre trabalha com orientações de segurança. “Durante patrulhamento, quando visualizamos pedestres em locais inadequados, nós paramos, qualificamos e orientamos. A qualificação é feita para que tenha um registro de que houve uma orientação para aquela pessoa, caso aconteça algo”, explicou.

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