quarta-feira, 10 de junho de 2015

Dr Rondó


Alimentos com radiação podem atacar sua saúde


Alimentos como a batata, o trigo, a aveia, as ervas e condimentos, sementes e chás, são expostos a material radioativo, graças a um processo aprovado nos Estados Unidos. Esse processo de irradiação dos alimentos dura poucos minutos, dependendo do tipo de produto. A dose é medida em RADs (Roentgen Absorbed Doses), em que um RAD é mais do que a radiação emitida por uma aplicação de RX.

A dosagem aprovada é de 3 milhões de RADs para ervas e condimentos, mas o que muita gente ainda não sabe é que apenas 300 RADs são capazes de matar uma pessoa exposta a esta irradiação todos os dias e esterilizar aquelas que não sofreram exposição direta.

O objetivo da irradiação é aumentar a duração dos produtos; mas, não seria melhor deixar os produtos seguirem o seu ciclo e estragarem naturalmente? Será que vale a pena preservá-los por mais ou menos meses, dependendo do tipo de produto? Será que o alimento não se torna radiativo com esse processo? Segundo o FDA, isso só pode ocorrer caso haja um mau funcionamento do equipamento.
Os experts dirão que só ocorre uma em um milhão de vezes. Mas e se o seu filho fosse um dos premiados? Como você reagiria? Olha aí o exemplo de Chernobyl.

Dos estudos conduzidos nesse campo nos últimos trinta anos, pouquíssimos foram os que mostraram segurança no processo. Estudos feitos na Rússia com a utilização de ratos mostraram o aparecimento de lesões renais e testiculares nos animais. Na Índia, crianças que se alimentaram com trigo irradiado apresentaram danos cromossômicos e anormalidades sanguíneas associadas com a leucemia. Na Alemanha, os cientistas encontraram tantas consequências, que o processo foi proibido por lei. Os efeitos incluem mutação, redução de fertilidade, distúrbios metabólicos, diminuição de resistência às doenças, tumores etc.

Os alimentos irradiados, nos Estados Unidos, são aprovados pelo FDA e devem conter nos rótulos a denominação “Fique Atento”.

Dr. Wilson Rondó, é Cirurgião Vascular, tendo trabalhado como residente na Clinique Du Mail La Rochelle, na França. Possui vários artigos publicados em revistas médicas, além de livros com temas relacionados a nutrição, medicina preventiva e esportiva.
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Vencesprev

Um comentário:

Anônimo disse...

SENSACIONALISTA ao comparar com Chernobyl. Se acontecesse um problema grave, aquele lote não passaria na inspeção e seria descartado. Chernobyl não foi uma irradiação em produtos, que se fosse a solução seria imediata. Mas vamos dizer ainda que ocorresse um problema e a fabrica que irradia nas frutas explodisse, aquele produto nunca chegaria na sua mesa.