sexta-feira, 8 de maio de 2015

Em baixa

Região
SALDO DA BALANÇA COMERCIAL SOFRE QUEDA
Ifronteira

Levantamento divulgado nesta quinta-feira (7) pelo Centro e pela Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp/Fiesp) indica que o saldo da balança comercial da região de Presidente Prudente sofreu uma queda de 25,7% no primeiro trimestre de 2015 na comparação com o mesmo período do ano passado. As exportações também tiveram queda, de 24,6%. Já as importações apresentaram um decréscimo de 10,3%. No total, a corrente de comércio da região sofreu uma retração de 23,6%, na comparação entre os dois períodos, entre 2015 e 2014.

Entre janeiro e março de 2015, a região de Presidente Prudente registrou exportações de US$ 152,8 milhões, importações de US$ 12,7 milhões, saldo de US$ 140,1 milhões e corrente de comércio de US$ 165,5 milhões.

Já entre janeiro e março do ano passado, os números contabilizados pela região de Presidente Prudente atingiram US$ 202,6 milhões nas exportações, US$ 14,1 milhões nas importações, US$ 188,4 milhões no saldo da balança comercial e US$ 216,8 milhões na corrente de comércio exterior.

A análise divulgada pelo Ciesp e pela Fiesp dividiu o Estado de São Paulo em 39 regiões. Com isso, a região de Presidente Prudente ocupa, com base nos dados do primeiro trimestre de 2015, a 11ª posição no ranking estadual do saldo da balança comercial, a 34ª no ranking corrente, a 37ª no ranking de importações e a 23ª no ranking de exportações.

O principal município exportador da região é Presidente Prudente. A participação da cidade no bolo regional das exportações subiu de 13,7%, no primeiro trimestre de 2014, para 20,7%, no mesmo período de 2015.

Já o principal município importador da região é Regente Feijó, com uma fatia de 25,9% no bolo do Oeste Paulista entre janeiro e março de 2015. No primeiro trimestre do ano passado, Regente Feijó respondeu por 23,5% das importações da região.

A região de São Paulo lidera os rankings do Estado nas avaliações de exportações (US$ 1,7 bilhão), de importações (US$ 3,1 bilhões) e de corrente de comércio exterior (US$ 4,9 bilhões). Em relação ao saldo da balança comercial, o ranking estadual no primeiro trimestre de 2015 tem como líder a região de Santos, com US$ 582,1 milhões.

Os totais do Estado de São Paulo registraram no primeiro trimestre de 2015 quedas de 8,3% nas exportações, de 14,8% nas importações, de 25,9% no saldo da balança comercial e de 12,3% na corrente de comércio exterior.

Em termos de Brasil, os totais também caíram, segundo o estudo do Ciesp e da Fiesp: 13,7% nas exportações, 13,2% nas importações, 8,6% no saldo da balança e 13,4% na corrente de comércio.

Tanto no Estado quanto no Brasil, o primeiro trimestre de 2015 foi comparado com o mesmo período do ano passado.

Os números totais do Estado de São Paulo na balança comercial, no primeiro trimestre de 2015, foram de US$ 11,9 bilhões para as exportações, de US$ 17,5 bilhões para as importações, de –US$ 5,6 bilhões para o saldo e de US$ 29,4 bilhões para a corrente de comércio.

Também para o primeiro trimestre de 2015, os totais do Brasil correspondem a US$ 42,7 bilhões para as exportações, US$ 48,3 bilhões para as importações, –US$ 5,5 bilhões para o saldo e US$ 91,1 bilhões para a corrente de comércio.

A lista foi elaborada pelo Departamento de Estudos e Pesquisas Econômicas (Depecon), em conjunto com o Departamento de Relações Exteriores (Derex) do Ciesp e da Fiesp, a partir de dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

De acordo com o estudo divulgado pelo Ciesp e pela Fiesp, os destaques da região de Presidente Prudente nas exportações, no primeiro trimestre de 2015, ficam com os setores de açúcares e produtos de confeitaria (US$ 60,9 milhões); peles, exceto a peleteria (peles com pêlo), e couros (US$ 20,0 milhões); e carnes e miudezas, comestíveis (US$ 19,2 milhões). Ainda conforme o levantamento, os principais destinos das exportações da região foram: Rússia (10,7% do total exportado), Coréia do Sul (9,2%) e Estados Unidos (9,1%).

Já nas importações da região, os destaques, no primeiro trimestre de 2015, são para instrumentos musicais, suas partes e acessórios (US$ 2,9 milhões); reatores nucleares, caldeiras, máquinas, aparelhos e instrumentos mecânicos e suas partes (US$ 2,5 milhões); e máquinas, aparelhos e materiais elétricos, e suas partes, aparelhos de gravação ou de reprodução de som, aparelhos de gravação ou de reprodução de imagens e de som em televisão, e suas partes e acessórios (US$ 1,9 milhão). As principais origens dos produtos importados pela região foram a China (44,1% do total importado), a França (11,0%) e a Índia (7,9%).

“Os números da região são um reflexo do momento econômico e político do país. Isso respinga em todo o país, em todo cidadão brasileiro. O país vai mal. Isso custa muito caro para a Nação, inclusive empregos. Todos nós sentimos cada vez mais. Enfrentamos países altamente competitivos”, avaliou ao iFronteira o diretor regional do sistema Fiesp/Ciesp, Wadir Olivetti Júnior.
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Sicredi

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