GREVE DOS PROFESSORES
G1/Prudente
Devido à greve dos professores na rede estadual de ensino, alguns profissionais permanecem sem aderir ao movimento, e com isso, a maioria das escolas do Oeste Paulista segue com as aulas normalizadas nesta quinta-feira (19), de acordo com a dirigente regional de ensino, Naíde Videira Braga. Das 44 instituições, apenas dez estão com aulas vagas.
A Diretoria de Ensino de Presidente Prudente é responsável por 11 municípios da região, por isso, o número contabilizado é considerado baixo, segundo a dirigente. “Diariamente nós recebemos um balanço das escolas que possuem aulas paradas, mas nem sempre podemos afirmar que os profissionais em falta aderiram a greve, pois alguns não tem aulas em determinados dias e outros estão de folga, devido aos abonos”, informou Naíde.
A orientação do órgão para as direções das instituições escolares é para que haja a solicitação de profissionais substitutos, que possam lecionar no lugar daqueles que estão parados. “Nós entendemos é um direito constitucional e que faz parte da democracia e respeitamos isso. Porém, também devemos respeito para aqueles que querem trabalhar”, ressaltou a dirigente.
Quanto aos pais e responsáveis pelos estudantes, é importante que haja o incentivo para que eles continuem a frequentar as escolas, mesmo no período de greve, pois haverá profissionais para atendê-los. “Quando os alunos faltam, isso os prejudica durante o ano letivo”, concluiu a responsável pela Diretoria de Ensino.
Já a coordenadora da subsede Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), Ana Kuhn, informou que uma assembleia será realizada nesta sexta-feira (20), na Avenida Paulista, na Capital. A intenção é de haja um acordo entre os profissionais e o Estado. “Se acaso tivermos as reivindicações atendidas, a greve será suspensa e as aulas retomadas. Do contrário, a paralisação deve continuar”, informou.
Ainda segundo ela, a quantidade de grevistas tem aumentado aos poucos nas unidades. “Na região de Presidente Prudente, cerca de 20% dos professores aderiram ao movimento. Na cidade, o número de 10%. Porém, em outros municípios há uma adesão bem maior. A classe precisa se manter unida”, ressaltou a coordenadora.
Quanto as aulas perdidas, Ana alega que elas serão recuperadas. “Os alunos não serão lesados. As atividades serão respostas assim que a greve foi concluída”, finalizou.
____________________________________________________
Supermercados Ulian
Nenhum comentário:
Postar um comentário