quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Santa Casa

Presidente Venceslau
50 PACIENTES DEIXAM DE SER ATENDIDOS EM UTI
O Imparcial
Quase um mês se passou desde que a UTI (Unidade de Tratamento Intensivo) da Santa Casa de Presidente Venceslau deixou de receber pacientes por falta de verba e, segundo o provedor da entidade, Antônio José Aldrighi dos Santos, cerca de 50 pessoas tiveram de ser encaminhadas a outras instituições de saúde por conta da interrupção dos serviços no local. Não há previsão de retorno das atividades no setor, visto que o hospital aguarda a alteração da classificação da unidade para que, assim, haja aumento no valor do teto repassado pelo SUS (Sistema Único de Saúde) para a manutenção dos leitos. Como informa o provedor, os doentes que necessitam do tratamento diferenciado são levados para Presidente Prudente, Dracena ou outros hospitais da região que tenham vaga. Os demais atendimentos, segundo o provedor, ocorrem normalmente, apesar de o hospital amargar uma dívida de mais de R$ 1 milhão, a qual ele acredita que não será quitada "apenas com a economia gerada pelo fechamento da UTI". "Correremos atrás de recursos para conseguir minimizar este débito", comenta. Segundo o provedor, sendo tipo 2, a UTI receberá, aproximadamente, R$ 800 por leito, do governo federal, valor mais de cinco vezes maior do que os R$ 119 pagos ao tipo 1, classificação atual do setor. O valor acrescido, apesar de permitir o funcionamento da ata, ainda não cobriria todos os gastos com o atendimento, que chegam a R$ 1,2 mil. "Se recebermos este novo teto poderemos voltar a funcionar, porque da forma como estávamos, ou fechávamos a UTI ou fechávamos o hospital", conta. Além de Presidente Venceslau, a Santa Casa é referência para os municípios de Caiuá, Marabá Paulista e Piquerobi. 

Paralisação
Santos diz que representantes de santas casas de todo o Brasil devem se reunir com a presidente Dilma Rousseff (PT), em breve, para tratar da situação "trágica" vivida pelos hospitais. Ele estima que o descontentamento motive outra paralisação coletiva do setor, como ocorreu no final do mês passado, quando algumas deixaram, inclusive, de realizar cirurgias eletivas em protesto ao "subfinanciamento do SUS".
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Pizzaria Tremendão

Um comentário:

Anônimo disse...

Como que fecha a UTI, e os leitos credenciados? Pode? É normal fechar?Quem responde por esse fechamento? Santa Casa? Prefeitura? Cuidado vai sobrar para um monte de gente, porque se está credenciado não pode fechar, se fecha algumas pessoas são responsáveis.