A armadilha do efeito ioiô
Ao ignorarem as particularidades de cada pessoa, as fórmulas e dietas prontas para emagrecer acabam mirando em um alvo e acertando no seu oposto. Criadas com a intenção de servir para todo mundo, elas não atuam sobre situações específicas da bioquímica de cada um nem se voltam individualmente para a correção de hábitos alimentares. O resultado é que, apesar do efeito no curto prazo, acabam não sendo mantidas por longos períodos… E aí, os ponteiros da balança sobem novamente – quase sempre, em velocidade assustadora. É o famoso efeito ioiô, bem conhecido de quem costuma tentar toda nova dieta que surge. Além da frustração de recuperar os quilos perdidos, o movimento de engordar e emagrecer sobrecarrega a musculatura cardíaca e articulações, enfraquece as fibras de colágeno e aumenta a flacidez. É pior do que manter o peso estável, ainda que acima do ideal. Por isso, é preciso sair do círculo vicioso. A medicina ortomolecular tem garantido excelentes e duradouros resultados no emagrecimento e, como não priva o organismo de nutrientes, tem como saldo maior viço na pele e total rejuvenescimento. Que tal, na próxima dieta, em vez de buscar milagres, apostar em resultados seguros? Com o tempo, pessoas que fazem dietas constantes e vivem num movimento de engorda-emagrece passam a ganhar peso com maior rapidez e adquirem mais quilos extras do que haviam conseguido perder no regime.
Dr. Wilson Rondó, é Cirurgião Vascular, tendo trabalhado como residente na Clinique Du Mail La Rochelle, na França. Possui vários artigos publicados em revistas médicas, além de livros com temas relacionados a nutrição, medicina preventiva e esportiva.
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