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| Foto: A.I. |
HIDRELÉTRICA PORTO PRIMAVERA
Duran e prefeitos vão negociar acordo com a CESP
Assessoria de Imprensa
Na tarde da última segunda-feira, 31, o prefeito de Presidente Venceslau, Jorge Duran, reuniu em seu gabinete na prefeitura municipal, autoridades de oito municípios da região para discutir a situação de funcionamento da hidrelétrica Porto Primavera, uma das principais usinas da região Sudeste, localizada no rio Paraná, entre São Paulo e Mato Grosso do Sul. De acordo com um estudo do TCU (Tribunal de Contas da União) a usina foi construída para ter o lago na cota 259 metros em relação ao nível do mar, mas a usina chegou apenas a 257 metros. A operação da usina numa cota inferior, de acordo com o TCU, converteu a hidrelétrica de Porto Primavera numa usina "fio d'água", quando o reservatório não tem capacidade de acumulação de água para uso nos períodos secos. Além de estar gerando menos energia elétrica do que sua capacidade total, a Hidrelétrica gera prejuízos para os municípios da região que sofreram impactos ambientais e desapropriações de terras para que fosse possível a formação do grande lago do Rio Paraná. Na reunião que contou com a presença do prefeito Jorge Duran, além do prefeito Aiton Cesar Herling, de Teodoro Sampaio, prefeito de Caiuá, Cicero Paulino Sobrinho, prefeito de Castilho, Joni Marcos Buzachero, da Vice Prefeita de Presidente Epitácio, Alda Schneidewind, e representantes das prefeituras de Panorama e Paulicéia, ficou acertado que será estabelecida uma negociação com a CESP para rever a situação. “Os municípios estão deixando de faturar, porque temos uma área que está desapropriada para o enchimento do lago, e elas não estão produzindo, foi desapropriada e não foi gerada energia, quando ela gera, todos nós ganhamos, a titulo de ICMS e outros impostos, estamos perdendo de várias maneiras, a questão é apurar valores e buscar uma negociação, isso é o que todos os municípios querem”, destacou o Chefe do Executivo venceslauense. Ficou estabelecido entre as autoridades que será apurado valores para que seja feita uma negociação com a Companhia. "Não descartamos nenhuma hipótese, nem a possibilidade de discutir judicialmente”, finalizou Duran.
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