sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Assentamento

Presidente Venceslau
ASSENTAMENTO SÃO CAMILO
MORADORES SE QUEIXAM DE ÁGUA DE POÇO
O jornal o Imparcial desta sexta-feira, 17, traz matéria que mostra o problema que os moradores do Assentamento São Camilo de Presidente Venceslau vêm enfrentando quanto ao poço que fornece água às famílias assentadas. O mesmo se encontra com problemas, pois a água vem sendo retirada com terra. Leia a matéria na íntegra.

Um poço perfurado no Assentamento São Camilo, em Presidente Venceslau, vem apresentando problemas no que diz respeito ao fornecimento de água aos moradores. Segundo a lavradora e presidente da Associação São Camilo, Lucineide Lourdes da Silva, a água vem sendo retirada com terra. A manutenção dos poços é realizada pela Fundação Instituto de Terras do Estado de São Paulo (Itesp), que também providenciou a implantação do poço no local. O instituto informa que o poço está sobrecarregado, porque tem sido utilizado de forma incorreta. Atualmente, o assentamento possui 25 famílias residentes. Silva conta que desde que o poço foi perfurado, há o problema com a água. "Quando furaram o poço, não houve acompanhamento de nenhum engenheiro ou profissional da área para inspecionar a obra. Durante o procedimento houve um problema com os canos e acabaram consertando de forma inadequada e agora nossa água está saindo completamente suja. A gente pega com balde e vê o barro no fundo. Já contatamos o Itesp, mas eles vêm e tentam 'maquiar' o problema e não resolvem nada", conta. Ainda segundo Silva, as bombas que filtram a água, acabam sendo danificadas com a terra passando por elas. "Nós do assentamento que pagamos pela bomba, sendo que ela é feita para puxar água e não terra, e com isso acaba estragando", relata. Conforme a lavradora, cerca de um ano atrás, algumas pessoas apresentaram problemas de rim, que ela considerou ser por conta da água. "Falei com um funcionário do Itesp e a empresa veio trocar os canos de plástico pelos de ferro para tentar resolver, mas a água ainda continua suja", informa. Como resposta, a Assessoria de Imprensa do Itesp explica que o poço está sobrecarregado, porque tem sido utilizado de forma incorreta. "O reservatório foi projetado para oferecer água para consumo humano e não para o tratamento de animais e irrigação de lavouras", aponta. Ainda segundo o instituto, o aumento da produção na região e o período de seca também contribuem para a sobrecarga. "O Itesp tem trabalhado para ampliar a oferta de água no assentamento", acrescenta. 
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Canto do Olho

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