terça-feira, 23 de abril de 2013

Após 7 meses de prisão

 Presidente Venceslau 
DELEGADO DE PV É SOLTO PELA JUSTIÇA
iFronteira, com G1
Depois de passar quase sete meses em reclusão, o delegado Damásio Marino, que atuava na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Presidente Venceslau, deixou no início deste mês o Presídio Especial da Polícia Civil, em São Paulo, por ordem da Justiça. Ele é suspeito de chefiar um esquema de fraude na documentação de carros de luxo, para receber dinheiro dos proprietários, que conseguiam sonegar impostos com a irregularidade. Marino foi preso em setembro de 2012 enquanto trabalhava. A prisão preventiva havia sido decretada a pedido da Corregedoria da Polícia Civil de Presidente Prudente. Marino foi indiciado por cinco crimes – formação de quadrilha, alteração de dados por substituição tributária, recebimento de vantagem indevida do cargo que exercia, fraude processual e suborno de testemunhas. O alvará de soltura foi emitido pela Justiça no último dia 8. O delegado conseguiu a liberação por conta da demora no andamento do processo. "Não se ignora que a acusação versa sobre delitos graves. Todavia, impossível não reconhecer que inexiste justificativa plausível para a demora excessiva na entrega da prestação jurisdicional. Diante desse quadro, forçoso reconhecer que a demora no andamento do feito extrapola os limites da razoabilidade e da proporcionalidade", diz trecho do habeas corpus, assinado pelo relator Francisco Orlando. De acordo com o delegado Sthéfano Altino Baptista Rabecini, assistente da área de Comunicação Social do Departamento de Polícia Judiciária da 8ª Região (Deinter-8), com sede em Presidente Prudente, Marino encontra-se em férias até esta quarta-feira, 24. Após o descanso, iniciado no último dia 10, logo depois que deixou a cadeia, ele usufruirá de licença-prêmio no período de 25 de abril a 24 de maio. Ainda segundo o Deinter-8, Marino era titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Presidente Venceslau. Todavia, foi providenciada a substituição de sua titularidade naquela unidade policial. A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que Marino responde a um processo administrativo disciplinar na corregedoria. Segundo a secretaria, enquanto não ocorrer a finalização dos processos criminal e administrativo, o delegado não poderá ser exonerado.

Um comentário:

Anônimo disse...

impressionante!!!
se fosse um pai de família desempregado que tivesse surrupiado apenas um pacote de pão para alimentar os filho, jamais conseguiria um alvará quiça um habeas-corpus, esta é a vergonha do judiciário brasileiro.