Fotos de dois dos muitos locais perigosos da rodovia Raposo Tavares em dia de chuva |
CART INSTRUI MOTORISTAS
Recebemos por e-mail esta matéria sobre direção defensiva para motoristas que estejam na pista em momentos de chuva. Leia o texto da Cart na íntegra:
Direção defensiva: saiba como a velocidade influi na frenagem do veículo
Quanto maior a velocidade desenvolvida, maior a distância necessária para ele parar e maior o risco de acidente
Ao pisar no freio do veículo, ele não para instantaneamente. Entre o momento que o motorista observa um obstáculo à sua frente e decide acionar os freios até o instante que o carro realmente para, ele se desloca vários metros. Ao parar, terá percorrido uma distância que, entre outros fatores, depende do tempo de percepção e de reação do motorista e da velocidade em que o veículo se encontrava no início da frenagem. Quanto maior a velocidade do veículo, maior a distância necessária para ele parar e, consequentemente, maior a probabilidade de ele envolver-se num acidente, ressalta Nivaldo Bautz, engenheiro de saúde e de segurança da Cart – Concessionária Auto Raposo Tavares. Pelos cálculos de especialistas, considerando os tempos de percepção, de reação e de parada, se um carro estiver a 80km/h em pista seca vai percorrer em média 57 metros até parar totalmente assim que o motorista observar o obstáculo e decidir frear. Se o mesmo veículo estiver a 100 km/h, a distância aumenta para 83 metros. Em pista molhada, com chuva, o veículo percorre uma distância ainda maior para parar totalmente. Por isso, dirija sempre de forma defensiva, respeitando as leis de trânsito e os limites de velocidade. Aumentar um pouquinho a velocidade pode economizar minutos no final da viagem, mas também pode tirar vidas. Tenha sempre em mente que a vida é o maior bem a ser preservado. Se o tráfego estiver lento, mantenha a calma. Para evitar estresse, programe a viagem já considerando o tempo que poderá gastar no trânsito e com imprevistos. Você, motorista, é o elemento mais importante do trânsito! Dirija com segurança! A Cart, uma empresa Invepar Rodovias, é engajada na Década Mundial de Ações pela Segurança no Trânsito, que tem como meta diminuir pela metade, até 2020, o número de vítimas de acidentes de trânsito no Brasil. A Concessionária promove uma série de atividades de orientação e educação no trânsito ao longo do Corredor Raposo Tavares.
Em pista molhada
A chuva reduz a visibilidade do motorista e deixa a pista molhada. Para evitar envolver-se em acidente, é necessário estar alerta, redobrar a atenção, manter acionada a luz baixa do farol, aumentar a distância do veículo à frente e reduzir a velocidade. Com água na pista, pode ocorrer a aquaplanagem, que é a perda da aderência do pneu ao solo. É quando o veículo flutua na água e o motorista perde o controle sobre ele. Para evitar esta situação de perigo, o condutor deve observar com atenção a pista, reduzir a velocidade utilizando os freios antes de entrar na região com quantidade elevada de água devido à chuva. Se o veículo deslizar sobre a pista molhada, tire o pé do acelerador, não acione a embreagem ou o freio. Segure firme o volante e deixe o atrito com a água reduzir a velocidade até que as rodas adquiriram contato com o piso novamente.
4 comentários:
A CART está de brincadeira (só porque estamos em época de carnaval). Ao invés de refazer uma rodovia decente, compatível ao pedágio caríssimo que cobra de todos nós, vem agora com esta nota sobre direção defensiva. Cadê os prefeitos e vereadores da região para cobrarem isso!!!
interpretemos o e-mail da cart de forma mais abrangente:
a... é mais do que óbvio dizer que dependendo da velocidade de um corpo ao se aplicar uma reação sobre o mesmo, teremos um espaço de tempo até que o mesmo venha ficar inerte; isto se aprende na escola nas aulas de física.
b... como tal signatário engenheiro de segurança deveria ao mesmo pedir a interdição dos trechos críticos conforme mostram as fotos, pois cada indivíduo tem uma ação e reação em tempo diferentes que fariam devido ao seu estado emocional diante de um fato inesperado.
c... é uma total falta de vergonha contra os usuários que pagam pedágio nesta rodovia e a única coisa concreta que fazem são áreas verdes e pinturas de pontes e viadutos.
d... é fácil notar-se não só neste ponto como em muitos outros desta rodovia em que a pista de rolamento é em nível inferior ao das margens, logo até um leigo pode concluir que a drenagem pluviométrica irá em sentido a pista de rolamento e não em sentido oposto.
e... é certo que muitas rodovias atualmente pedagiadas ainda mantem o traçado original de sua construção algumas com mais de 100 anos, não seria a hora de remanejarem e adequarem seus traçados em função de fluxo e tamanho de veículos modernos?
f... o e-mail, nada mais nada menos diz explicitamente que a culpa de qualquer que seja o acidente a culpa será do condutor e não concessionária, muito embora é notório que as pistas de rolamento estão em péssimas condições de tantos remendos e também em muitos pontos sem área de escape.
g... em muitos paises rodovias pedagiadas ou não ao serem melhoradas o limite de velocidade aumenta, no brasil é totalmente o inverso; então para que pedagiar ou conservar, deixem tudo esburacado que certamente a velocidade será bem menor.
e finalizando, parabéns pelo e-mail, convenhamos que defendeu ao máximo a empresa que paga o seu salário colocando a culpa nos usuários.
Cade o ministério público para meter o ferro na cart,só tomam nosso dinheiro e não melhoram em nada nosso trecho até Prudente.Essa rodovia é tão perigosa que é melhor parar com qualquer chuvinha!!!
agora tenho plena certeza que o editor deste blog é eletista quanto aos comentaristas, ficou com medo de publicar o que eu disse sobre o e-mail do tal engenheiro da cart que fez jus ao seu salario isentando a empresa de acidentes e colocando a culpa nos usuarios, é como muitos ja me disseram faz bem o seu estilo.
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