quinta-feira, 8 de novembro de 2012

Absolvição

Justiça
CEPOLLINA É ABSOLVIDA PELA MORTE DO CORONEL UBIRATAN
Carla chegou a apontar um assessor de Ubiratan, que também já morreu, como o autor do crime
O Estado de S. Paulo
A advogada Carla Cepollina, de 47 anos, foi absolvida nesta quarta-feira, 7, pela morte do coronel Ubiratan Guimarães, de 63. O júri realizado no Fórum da Barra Funda, na zona oeste da capital, durou três dias e inocentou a acusada por maioria dos votos. A vítima foi assassinada com um tiro no abdome em setembro de 2006, na capital paulista. 

O julgamento
Na segunda-feira, 5, primeiro dia do julgamento, Carla foi expulsa do plenário após interromper o depoimento do delegado da Polícia Civil Marco Antonio Olivato, uma das testemunhas do caso. No segundo dia de júri, Carla negou a autoria do crime e chegou a apontar um assessor de Ubiratan, que também já morreu, como o autor do assassinato. Segundo ela, o coronel foi morto depois que ela deixou o apartamento dele há seis anos, no dia 9 de setembro. Carla afirmou ter deixado o apartamento de Ubiratan no dia do crime porque ele havia bebido e estava deitada na cama, dormindo. Nos últimos seis anos, a advogada tem afirmado que é inocente e que a morte de Ubiratan foi crime político. Carla disse durante as cinco horas de interrogatório que o coronel foi morto por envolvimento em um esquema que envolveria arrecadação de dinheiro de campanha.

Carandiru
Ubiratan ficou conhecido por ter comandado a invasão do Carandiru em 1992, provocando 111 mortes no Pavilhão 9. Em 2001, ele foi condenado a 632 anos de prisão por comandar o massacre. Em 2006, mesmo ano de sua morte, ele foi absolvido pela Justiça. Ubiratan é o único condenado pelo massacre do Carandiru.

2 comentários:

FURTIVO disse...

A defesa da Advogada argumentou que não havia provas científicas e que o motivo da morte do Coronel seria por questões politicas,que Carla,não seria autora do crime,e deu certo a estratégia de defesa.
O que chama atenção é que,partindo desta absolvição de inocente,o verdadeiro autor do crime está solto,é provável que nem foi investigado,o promotor disse que não irá recorrer da decisão,logo ocorreu falhas na investigação.

Anônimo disse...

Ubiratan era terrível.