Post do Luciano
INVEJA
Napoleão invejava César, este inveja Alexandre – O Grande, o qual com toda certeza inveja Hércules, que nunca existiu, escreveu o filósofo inglês Bertrand Rusell.
Inveja é um sentimento de ressentimento em relação a outros por causa de seus pertences, prosperidade, vantagens e assim por diante. É certo que não escolhe lugar, classe social, ou pessoas em particular. Qualquer pessoa está sujeita a se tornar invejosa, independentemente de sua riqueza, virtudes ou sucesso na vida.
Ser vítima de inveja, segundo a crença popular, pode ser um problema responsável por dissabores em nosso cotidiano. As coisas não andam; os negócios não fluem como deveriam e tudo parece atrelado ao fato de alguém, que você desconhece, ou até imagina, gostaria de estar no seu lugar ou, simplesmente, ser você.
Receitas populescas existem aos milhares indo do raminho de arruda atrás da orelha até a velha e boa fita vermelha. Há quem prefira a discrição a pretexto da máxima que diz: “ o que os olhos não veem o coração não sente”, fazendo e adquirindo tudo às escondidas como forma de blindá- los desse dissabor.
Mesmo assim a inveja não deve sempre ser vista como algo ruim. A inveja branca, por exemplo, conhecida como aquela na qual o invejoso, vendo a vitória de um filho ou de uma pessoa amada, se felicita ao mesmo tempo em que vê o fato como algo que gostaria para si. Isso é ruim? Claro que não! Talvez uma sensação de “amor invertido”, ou sei lá como defini-la. A certeza é ser essa uma demonstração de bem-querer e alegria pela conquista alheia, isenta de qualquer maldade ou sentimento pequeno característico de sua irmã gêmea.
A bem da verdade, o grande sentido de nossa existência é conseguir distinguir e possuir apenas sentimentos que nos enriqueçam, para que nossa breve estada pela vida não seja balizada pela pequenez responsável pela discórdia humana.
Luciano Esposto é poeta e escritor venceslauense.
Um comentário:
Parabéns Luciano,adoro suas materias!!!
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