quarta-feira, 5 de novembro de 2014

Discussão sobre transexualidade

Escritor João W Nery
Autoridades presentes momentos antes do debate
Maria Antonieta, "Tonete",
diretora geral da Uniesp de Presidente Epitácio
Presidente Epitácio
LEI DE IDENTIDADE E GÊNERO
MESA REDONDA SOBRE A LEI JOÃO W NERY
Foi realizado ontem à noite debate para discussão do projeto de Lei que está tramitando no Congresso Nacional, tratando de identidade de gênero, feita pelos deputados Jean Wyllys e Érika Kokay. A Faculdade de Direito da Uniesp realizou em seu setor de eventos, uma "Mesa Redonda de Discussão do Projeto de Lei de Identidade do Gênero", conhecida como Lei João W Nery. A presença do escritor, psicólogo e sexólogo, João W Nery, foi um dos pontos altos do evento. Além de ser o inspirador da lei, é também o primeiro Transhomem operado do Brasil. Depois de uma palestra de 50 minutos de João Nery, que contou a sua história e as dificuldades enfrentadas por homossexuais no Brasil nas últimas décadas, teve início a análise da lei e debate com os professores Neide Aparecida Leão Guesso, advogada; Wagner Matias do Prado, mestre e doutor em educação da Unesp de Presidente Prudente, Dr. Everson Contelli, delegado de polícia e professor universitário; Edson Aparecido de Carvalho, advogado e professor da Uniesp e Geisa Orlandini Garrido, pedagoga e mestre em educação pela Unesp. O debate foi mediado pelo jornalista e blogueiro Toninho Moré. Um bom público esteve presente. A professora e diretora geral da Uniesp de Presidente Epitácio, Maria Antonieta de Carvalho e Silva, fez a abertura do evento. A Lei de Identidade de Gênero, que tramita no Congresso Nacional, trata de assuntos importantes sobre a transsexualidade, com foco e objetivos especiais no exercício do direito a idade do gênero, ou seja, no direito da mudança de sexo e documentos. Os pontos mais polêmicos do projeto são relacionados no artigo 5º, que dispõe da relação às pessoas que ainda não têm 18 anos de idade e desejam a solicitação do tramite do artigo 4º, onde toda pessoa que solicitar a retificação registral de sexo e a mudança do prenome e da imagem, deverá observar diversos requisitos, que consta a maioridade de 18 anos. O projeto ainda descarta para a alteração do prenome; intervenção cirúrgica de transexualização total ou parcial, terapias hormonais, autorização judicial ou qualquer outro tipo de tratamento, diagnóstico psicológico ou médico. Mais detalhes sobre João Nery podem ser encontrados no Facebook

* Imagens cedidas gentilmente ao nosso blog pelo fotógrafo profissional Willian Dantas

Nota da redação
Quando João W Nery começou sua explanação para contar sua vida e dificuldades que teve por ser um transexual, disse que muita gente sairia dali pensando diferente sobre o tema. Para mim que estive no comando do debate, a frase realmente surtiu efeito. Deu para ver em suas palavras e na condução do debate de que realmente esse é um tema complicado, difícil e sofrível para quem convive com ele. O preconceito é bem maior do que muitos pensam e o sofrimento de seus personagens é algo expressivo e perigoso. É claro que a Lei de Identidade de Gênero proposta pelos deputados Jean Wyllys e Érika Kokay serão discutidos à extenuação e precisa de alguns detalhes de maior clareza, especialmente quando trata das questões ligadas aos menores. Parabenizo a iniciativa dos alunos e direção da Faculdade de Direito da Uniesp de Presidente Epitácio pela coragem de discutir o tema e especialmente por trazer um personagem importante ligado ao meio. Agradeço também pelo convite. Foi uma experiência agradável. 

Um comentário:

Anônimo disse...

TONINHO VOCÊ ESTA CHIC COM ESTE BLEIZE CUIDADO COM OS CABELOS NOS OLHOS