Salmão de cativeiro? Nunca mais!
Na dúvida entre o salmão selvagem e o salmão de cativeiro? Precisa de bons motivos para te ajudar na escolha? Então, permita-me adiantar que a escolha que trará maiores ganhos para a sua saúde é a do salmão selvagem. Ao contrário do salmão de cativeiro, o selvagem contém um perfil nutricional muito melhor, mais equilibrado em termos de micronutrientes, gorduras, minerais, vitaminas e antioxidantes como a astaxantina, que são provenientes de algas verdes e que dão ao salmão a coloração rosada. Já no caso do salmão de cativeiro, o que garante a sua coloração é a astaxantina sintética, que, aliás, não é recomendada para o consumo humano. Existem ainda outras significativas razões para se evitar o salmão de cativeiro; entre elas está a baixa concentração de ômega 3, estando abaixo em 50% com relação ao salmão selvagem. Para desanimar mais ainda, o salmão de cativeiro é mais rico em contaminantes ambientais. O país com maior produção de salmão de cativeiro é a Noruega e, recentemente, o Departamento de Saúde daquele país levantou sérias preocupações sobre o alto nível de contaminação nesses salmões por contaminação ambiental. Em 2006 a Rússia baniu o salmão de cativeiro por conter excessiva concentração de chumbo e cádmio. Então muita atenção ao salmão que você consome!
Dr. Wilson Rondó, é Cirurgião Vascular, tendo trabalhado como residente na Clinique Du Mail La Rochelle, na França. Possui vários artigos publicados em revistas médicas, além de livros com temas relacionados a nutrição, medicina preventiva e esportiva.
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Venceslau Cobranças
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