CONSTRUÇÃO DA DDM
Polícia Civil abre inquérito para apurar obra
G1/TV Fronteira
A Polícia Civil abriu um inquérito nesta semana para apurar como se deu a licitação da obra de construção da Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de Presidente Epitácio. A investigação foi determinada pelo juiz da 2ª Vara de Presidente Epitácio, Sérgio Castresi de Souza Castro, em uma ação penal em que o vereador suspenso Luiz Tiago Silva Júnior (PMDB), conhecido também como Juninho do Rap, é acusado de tentar favorecer indevidamente uma construtora da cidade, após uma denúncia feita pelo prefeito Sidnei Caio da Silva Junqueira (PSB). O prefeito gravou em vídeo uma reunião da qual participaram o próprio chefe do Executivo, o parlamentar e o representante da Construtora Epitaciana Ltda. EPP (Constep), Atos Batista de Souza, em 2013. O vídeo, que só foi revelado agora, em 2015, faz parte da ação penal movida pelo MPE contra o vereador e o empreiteiro.
Conforme a decisão do magistrado, a abertura do inquérito policial foi determinada diante do teor da conversa gravada pelo prefeito em seu gabinete, em que transparecem, em princípio, crime de corrupção e cometimento de fraude em processo licitatório.
Segundo o delegado da Polícia Civil de Presidente Epitácio, Márcio Fiorese, o inquérito foi aberto nesta quarta-feira (4) e tem 30 dias para ser encaminhado ao Fórum. Conforme Fiorese, a obra de construção da DDM foi realizada em parceria entre o governo do Estado e a Prefeitura. “Neste caso da construção do prédio da DDM, o Estado entrou com a parte financeira e a Prefeitura de Presidente Epitácio ficou responsável pela mão de obra, através da contratação de uma empresa por meio de licitação”, afirmou.
O delegado explicou ao G1 que, em princípio, a polícia realizará o levantamento dos documentos pertinentes para dar andamento na investigação. Entre os documentos, estão os registros da licitação realizada pela Prefeitura e o projeto da obra que foi encaminhado ao Estado, segundo Fiorese.
Ainda conforme ele, só através dos documentos será possível informar o nome da construtora que realizou a obra da DDM e se houve algum tipo de eventual fraude na licitação. “Com os documentos em mãos, poderemos saber o nome da empresa que ficou responsável pela construção e se a mesma é a citada no vídeo da denúncia que motivou a ação penal”, explicou o delegado.
Fiorese disse ao G1 que com a investigação poderá ser confirmado ainda se houve algum tipo de eventual desvio de dinheiro ou superfaturamento na obra.
O prédio da DDM foi inaugurado em 2012, em Presidente Epitácio, e custou cerca de R$ 150 mil aos cofres públicos.
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