sábado, 25 de abril de 2015

Greve

Assembléia
PROFESSORES DECIDEM MANTER GREVE
Agência Brasil

Os professores da rede estadual de ensino decidiram nesta sexta-feira (24) continuar com a greve iniciada em 13 de março. A assembleia da categoria ocorreu em frente ao Museu de Arte de São Paulo (Masp). Habitualmente, ela era feita no vão-livre do prédio. Mas, nesta sexta-feira (24), foram proibidos de fazer a reunião no local. Eles reivindicam, principalmente, aumento salarial de 75,33%.

"Isso demonstra a disposição de luta dos professores depois do reajuste de 0% dado pelo secretário da Educação. Se ele não apresenta reajuste, isso significa que é reajuste de 0%", disse Maria Izabel Azevedo Noronha, a Bebel, presidente do Sindicato dos Professores no Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp).

Momentos antes do início da assembleia, quando havia poucos professores, os policiais militares ocuparam o vão-livre, criaram uma barreira e foram retirando os manifestantes do local, afastando-os em direção à Avenida Paulista, onde a assembleia foi feita. A ação policial não sofreu resistência dos grevistas.

Um dos responsáveis pela operação, um capitão da Polícia Militar (PM) que não quis se identificar, disse à reportagem da Agência Brasil que a ação foi feita por solicitação do Masp, que reclama do barulho dos carros de som que estão provocando danos à estrutura do museu. O policial também falou que isso ocorrerá em qualquer manifestação que use como ponto de concentração o vão-livre do museu na Avenida Paulista. A reportagem da Agência Brasil procurou o Masp que não confirmou o pedido feito à PM.

A diretoria da Apeoesp atendeu à solicitação de deixar o local feita pelos policiais e, do carro de som, orientou os professores a se concentrarem na Avenida Paulista, sem forçar passagem para o vão-livre do museu. A assembleia ocorreu sem confronto.

"Eles [policiais] não permitiram [professores no vão-livre]. Isso nós vamos querer discutir com o comando [da PM]. Vemos outros movimentos fazendo manifestação aqui e não vão afundar [o Masp]. Mas nós vamos fazer e vai quebrar? Como assim? O aspecto bom disso é que mostra que eles se importam com a gente. Sempre ocupamos o vão-livre e nunca deu problema. Acho isso uma certa intolerância", disse Bebel.

Além da continuidade do movimento, os professores também aprovaram uma nova assembleia para a próxima quinta-feira (30), a partir das 14h, na Avenida Paulista, em frente ao Masp.
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Mix Potato

6 comentários:

Anônimo disse...

Como assim? Decidiram matar a greve? A greve deve continuar!

Anônimo disse...

Greve sim não vandalismo. Como depois professores querem alunos disciplinado se mas manifestações eles não se comportam.

Anônimo disse...

Quem mandou votar em GERALDO ALCKMIN? Mais de 20 anos no poder atrasando São Paulo. E os trensalões da vida? E a falta de Água? E o Beto Richa no Paraná? Tudo governo maravilhoso do PSDB.
Mas isso vc não vê aqui.

Anônimo disse...

Primeiramente, gostaria de esclarecer que em toda manifestação há sempre uma pequena minoria de rebeldes sem causa, com o movimento dos professores não seria diferente. Segundo, s professores não representam os 60% dos votos nas últimas eleiçõe. E,para finalizar, um país que não valoriza seus mestres está fadado ao caos...

Anônimo disse...

A greve é justa. O governo estadual tem total descaso pelos direitos dos professores. A exemplo disso a jornada do piso instituída pela LDB, que o governo não cumpre. As prefeituras fe vários município já instituiram essa jornada, mas o governo desse estado...nada!

Anônimo disse...

Uma categoria desunida que parece não saber a força que tem,pelo tempo de paralisação já poderia estar 100% dos professores parado,siga o exemplo do Paraná.