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| Foto: Ifronteira |
FISCAIS PARALISAM ATIVIDADES
Ifronteira
Fiscais da Prefeitura de Presidente Epitácio estão com as atividades paralisadas desde as 10h desta quinta-feira (26). Eles reivindicam reajuste salarial, volta das horas-extras e atendimento à população, além de melhores condições de trabalho. Segundo Richard de Oliveira Seni, de 39 anos, fiscal municipal de Presidente Epitácio, a paralisação começou no setor e na pauta da reivindicação está um reajuste salarial. “O salário nosso de fiscal é o mais baixo da região, é menor do que o de outras categorias. De acordo com a lei, pelo tipo de serviço que é feito, o salário tem de ser diferenciado”, afirma. O fiscal relatou que as horas-extras foram cortadas em dois terços. Em relação ao reajuste, Seni informou que a categoria não tem um índice específico de reivindicação, mas exige uma equiparação do salário pago em Presidente Epitácio (R$ 920) aos valores adotados em outros municípios próximos, como Caiuá (R$ 1,4 mil). Ainda de acordo com o fiscal, "houve algumas denúncias de irregularidades no município, que foram passadas aos superiores”. “Depois disso, fomos de alguma forma restringidos pela administração no exercício das funções”, pontua. O fiscal diz ainda que não podem cumprir as obrigações, sem poder usar o carro da Prefeitura nem aplicar multas pelas ruas da cidade. Segundo Seni, “alguns comércios são irregulares e, se acontecer alguma coisa, a culpa vai ser da fiscalização”. Ele relata que a feira-livre de Epitácio, "por onde passam de duas mil a três mil pessoas", era feita com quatro fiscais e hoje ocorre somente com dois. “Essa fiscalização é inviável”, afirma. Os fiscais relatam que querem resolver a situação da melhor forma possível. Eles tentaram falar com o Poder Executivo algumas vezes, mas não foram atendidos.“O município não pode sofrer com essa situação”, garante Seni.
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