sábado, 24 de maio de 2014

Carolina Mussolini

Foto: A Fronteira
Presidente Prudente
EPITACIANA DOA MEDULA ÓSSEA
A Fronteira
A jornalista natural de Presidente Epitácio e que trabalha e reside em Presidente Prudente, Carolina Mussolini, de 28 anos, filha de Frank Celestino Bala e Lúcia Celestino, doou na quinta-feira (22), na capital paulista, a medula óssea para um paciente de leucemia. Carolina explica que em 2006 participou de uma campanha do grupo Madula e seus dados foram anexados ao Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea (Redome). “Em fevereiro do ano passado, no entanto, me ligaram dizendo que eu possivelmente era compatível. Fui até a Santa Casa de Presidente Prudente e fiz alguns exames. Passou um mês e nada. Passaram-se seis, e nada novamente. Achei que a pessoa tinha falecido”, diz a jornalista. Em abril deste ano, uma nova ligação trouxe boas notícias. “Disseram que meus exames tinham dado certo, que eu era compatível e se eu tinha interesse em ser doadora. Novamente marcaram exames e depois disso tudo foi rápido”, relata. Para a retirada da medula, Carolina precisou tomar um medicamento por cinco dias para aumentar as células-tronco e embarcou para São Paulo para fazer a doação, no Hospital Alemão Oswaldo Cruz. Existem dois tipos de retirada das células progenitoras da medula óssea. A coleta pode ser feita diretamente da medula óssea ou pela veia, chamada de coleta de sangue periférico, à qual a jornalista foi submetida. “Meu sangue passou por uma máquina, onde as células-tronco foram retiradas. Fiz isso duas vezes, pois falaram que a pessoa que vai receber tem 80 quilos. Como eu tenho 60 quilos, precisou ser feito em duas etapas”, explica. As únicas características que ela sabe sobre o receptor é que é um homem, de 80 quilos, possivelmente morador de Curitiba (PR). “Nesta etapa não podem existir vínculos entre o doador e a outra pessoa, pois se acontece alguma coisa, quem doou pode ficar abalado emocionalmente. Mas, depois de um ano, nós poderemos nos conhecer”, destaca Carolina. Ainda conforme a jornalista, o paciente recebeu a medula no mesmo dia. “Quando entraram no quarto e levaram a bolsa, comecei a chorar porque é como se eu estivesse dando uma nova chance. É uma parte de mim que está dando uma nova chance”, enfatiza. A doadora foi acompanhada de sua mãe, Lúcia Celestino e as duas já retornaram para Presidente Prudente. “Ainda não entendo por que eu fui escolhida. A chance de compatibilidade é de 1 para 100 mil. É muito gratificante fazer a diferença na vida de uma pessoa. Espero que isso incentive as pessoas a doarem também”, conta Carolina.
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Um comentário:

Anônimo disse...

Enqto uns ficam conhecidos por fazer o bem,venceslost fica ....