Presidente Venceslau
MORTE TRÁGICA DE PINTOR
Hoje pela manhã, por volta das 8h50, o pintor "Patinha", bastante conhecido em Presidente Venceslau, caiu de uma escada quando exercia a sua profissão, bateu a cabeça, perdeu muito sangue e morreu. O acontecimento trágico surpreendeu sua família, amigos e toda a cidade. Nós publicamos a nota antes da hora do almoço e não chegamos a checar como foi a ocorrência devido a uma extensa pauta de serviços nesta quinta-feira. Agora a noite colhemos uma nota do site G1 de Presidente Prudente que esclarece o acontecimento. A matéria é assinada pela jornalista Yanaiê Botelho. Veja na íntegra:
O pintor Luiz Carlos Rodrigues de Santana, conhecido como
Patinha, de 54 anos, morreu na manhã desta quinta-feira (13), após cair de uma
escada na Rua General Osório, no Centro de Presidente Venceslau.
Ele pintava uma das paredes dos fundos do prédio da Vara do Trabalho.
A Polícia Civil acredita que ele tenha
perdido o equilíbrio durante o trabalho. O pintor, segundo informações da
polícia, chegou a ser atendido pelo Corpo de Bombeiros, mas não resistiu aos
ferimentos e morreu a caminho do Pronto Socorro.
De acordo com a corporação, durante o
atendimento, a vítima não estava com nenhum equipamento de segurança. A perícia
compareceu ao local e investiga as causas do acidente.
O Tribunal Regional do Trabalho
informou por meio de nota, que lamenta o fato, e que o imóvel é fruto de um
contrato de locação e, portanto, prevê que os serviços de manutenção fiquem a
cargo do proprietário.
O dono do prédio, Marco Matsura, contou ao G1 por
telefone que o pintor prestava serviços no prédio há cerca de 10 dias. Segundo
ele, “Patinha” faltou diversas vezes ao trabalho na úlltima semana por não se
sentir bem.
“Ele chegou a ser internado nessa semana e,
ontem, nem foi trabalhar. Pensei que hoje ele também não iria. Sou amigo da
família e sempre ofereci pequenos reparos para que ele pudesse arrumar um
dinheiro”.
Sobre o equipamento de segurança, Matsura afirma que sabia que o pintor não trabalhava com os itens exigidos. “Ele mesmo disse que não precisava, que era rapidinho. Nos outros serviços que ele fazia, nunca houve necessidade de equipamento de segurança. Foi uma fatalidade”, acredita.
Sobre o equipamento de segurança, Matsura afirma que sabia que o pintor não trabalhava com os itens exigidos. “Ele mesmo disse que não precisava, que era rapidinho. Nos outros serviços que ele fazia, nunca houve necessidade de equipamento de segurança. Foi uma fatalidade”, acredita.
O corpo de Luiz Carlos Rodrigues de Santana
está sendo velado na Organização Presidente e o sepultamento está previsto para
esta sexta-feira (13), às 9h, no Cemitério Municipal.
2 comentários:
Em que pese a trágica morte e a dor dos amigos e familiares, é estarrecedora a situação. Um trabalhador, executando serviço no prédio onde funciona a Justiça do Trabalho, sem a utilização de equipamentos de segurança. Era só o que faltava...
E ai ...a justica do trabalho que exigem que os trabalhadores usem equipamentos, nao tiveram tempo ou fizeram vistas grossas para exigir que o mesmo se equipasse...Onde mais se cobra, e uma falha gravissima...Que ironia heim amigos!!!
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