Presidente Venceslau

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25 MIL LÂMPADAS SE ACUMULAM EM PRÉDIO PÚBLICO
O Imparcial
Cerca de 25 mil lâmpadas fluorescentes estão acumuladas em um prédio público em Presidente Venceslau, o qual abrigará o novo terminal rodoviário. O secretário municipal de Agricultura e Meio Ambiente, Rodolfo Walter Seddig, declara que nos últimos anos foi realizada uma campanha de arrecadação sem o devido suporte para o descarte correto dos materiais. De acordo com o promotor de Justiça do Grupo de Atuação Especial de Defesa do Meio Ambiente (Gaema), Marcos Akira Mizusaki, além de trazer malefícios ao meio ambiente, as lâmpadas, que possuem o elemento químico mercúrio em seu interior, também podem prejudicar a saúde das pessoas. A Prefeitura estima custo de até R$ 70 mil para a destinação correta e afirma que caso não encontre solução deve encaminhar o caso ao Ministério Público Estadual (MPE). O secretário conta que a campanha de divulgação fez com que prefeituras das cidades vizinhas enviassem o material para o município abrigar. “No momento, as lâmpadas estão em local improvisado, mas temos que retirá-las, pois construiremos o novo terminal rodoviário”, diz. Ainda expõe que atualmente o descarte correto gera despesas altas para os cofres municipais. "Entramos em contato com as empresas fabricantes, e elas disseram que poderia haver uma troca do material com os fornecedores, mas não seria viável, pois muitas luzes estão quebradas. Os fornecedores não aceitariam", ressalta. Seddig explica que para resolver o problema, entrou em contato com empresas de reciclagem. No entanto, o recolhimento de cada lâmpada tem custo entre R$ 1 a R$ 5. "Teríamos de desembolsar valores altos, que variam entre R$ 25 mil e R$ 70 mil", ressalta o secretário. Ele informa que duas empresas do ramo se interessaram pelo repasse do material. "Espero resolver este desembaraço o mais rapidamente possível", diz. Conforme Seddig, caso a Prefeitura não consiga solucionar o caso, vai encaminhá-lo ao MPE, para que sejam apontadas as possíveis soluções para o problema. "Há um vício antigo e não temos estrutura para isso", declara.