Emprego
TRABALHADORES RURAIS PROTESTAM CONTRA A USINA DECASA
Assessoria de Imprensa
Em assembleia ocorrida na manhã desta sexta-feira, 28, cerca de 150 empregados da usina Decasa Álcool e Açúcar S/A, com sede em Marabá Paulista, reiteraram seu descontentamento com a postura assumida pela industria em não pagar o 13º salário, o adiantamento salarial - conhecido por “vale” - e também não fornecer a cesta-básica referente ao mês de dezembro. O encontro ocorreu na sede do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista. Conduzida pelo sindicalista e presidente do STR-PVMP, Rubens Germano, a reunião teve por objetivo atualizar as informações entre os trabalhadores sobre a situação em que se encontram e prestar orientações a respeito do retorno ao trabalho na usina, previsto para o próximo dia 07 de janeiro. Desde o começo de dezembro, aproximadamente mil trabalhadores, dentre eles 600 do setor de corte de cana, encontram-se dispensados de suas funções por iniciativa da própria destilaria. “O clima de instabilidade por conta das incertezas quanto à permanência no emprego e, principalmente, ao recebimento dos salários e dos direitos trabalhistas é muito grande”, comenta Germano. O fato vem expondo de forma contundente as entranhas do setor sucroalcoleiro no oeste paulista. Se por um lado a cana tem sido uma das principais fontes primárias de renda na região, com estimativa de produção para a indústria na casa dos 37,8 milhões de toneladas no ano agrícola 2011/2012, conforme o relatório do Instituto de Economia Agrícola (IEA), por outro lado, o tratamento dispensado aos trabalhadores rurais que atuam no setor é dos mais condenáveis há décadas. “A situação por qual passa os empregados da Decasa neste momento é muito séria. Todo trabalhador tem o direito ao seu salário. Isto é bíblico”, enfatiza Germano. “A legislação trabalhista garante ao trabalhador o 13º salário e a nossa convenção coletiva, a cesta básica. Uma empresa que descumpre as leis e que ignora os direitos dos trabalhadores com este calote de fim de ano, não pode merecer o respeito da categoria”, expõe o sindicalista. Segundo Germano, a usina Decasa tem até o dia 04 de janeiro para acertar suas obrigações em atraso. Caso não haja nenhum avanço, após o prazo o STR-PVMP mobilizará os trabalhadores e também o seu departamento jurídico. “O primeiro instrumento de pressão de nossa classe é o protesto. E já o estamos fazendo de forma pacifica e bastante civilizada”, explica, e completa: “Se a ausência nos pagamentos persistir, convocaremos uma nova assembleia para definirmos os direcionamentos em nossa atuação. Não descartamos recorrer ao Poder Judiciário”. O presidente do STR-PVMP afirma que tem feito contatos diários com a Decasa para obter o posicionamento da destilaria quanto à questão em pauta. No entanto, nenhum membro da direção da indústria é encontrado para prestar esclarecimentos.
13 comentários:
Tragédia anunciada era essa, até os funcionários estavam cansados de saber.
JA SE PASSARAM MUITO TEMPO E AS AUTORIDADES COMPETENTES NADA FIZERAM.
PODEM COLOCAR MAIS UNS QUATROCENTOS TRABALHADORES DE NOSSA CIDADE SEM EMPREGO,ISSO É UM ABSURDO PARA NOSSA CIDADE E REGIÃO!!!
MAS É FACIL É SO COLOCAR MAIS UNS DOIS PRESIDIOS AQUI QUE EMPREGO VAI TER BASTANTE.
Esse é o Rubão sempre defendendo os companheiros trabalhadores. Essa usina é só bucha.
Vamos boicotar o consumo do combustivel alcool,em nossos veiculos,esses usineiros, sempre fazendo o povo Brasileiro de bobo.
Vocês são uns irresponsáveis. Não sabem o que significa o fechamento de uma empresa que gera mais de 1200 empregos diretos na região. Tenho certeza que ninguém ouviu a empresa para saber da sua versão.
iiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiii, esquece ta todo mundo falando sozinho, DECASA JÁ ERAAAAAAAAAAAA, NÃO SE ILUDAM E TAMBEM NEM ESPERE RECEBER ALGUMA COISA SENÃO UM CHAUUUUUUUUUU
Estão devendo também pagamento aos arrendatários de áreas onde plantaram cana.
isso e uma falta de respeito com os trabalhadores ficaram o ano inteiro nessa lida pra chegar dezembro receber uma noticia dessas os donos da usina estao la bem fartos dinheiro no bolso tudo tranquilo e os coitados aqui se matando pra receber uma miseria de salario mas e esse nosso pais nosso venceslau uma vergonha
eu não entendo se usina da prejuizo,pq tem um montão,e estão contruindo mais,sera que não e uma ma adiministração
a usina alvorada do oeste de santo anastacio começou assim,depois dispensou os funcionarios e nao pagou ninguem,quem quiser tem que ir para a justiça para receber,isso é um desrespeito com os trabalhadores.
FAZ TEMPO QUE A ETH QUER COMPRAR A DECASA, MAS OS DONOS QUERIAM 51% DA SOCIEDADE. QUER SER SÓCIO MAJORITÁRIO NA ETH É SER PRETENCIOSO DEMAIS.E NÃO TERIA CAUSADO TANTO PREJUÍZO E FORA DEMITIR FUNCIONÁRIOS NA VÉSPERA DE NATAL.
AGORA 1200 PESSOAS NA RUA É UM HORROR PRA ELES, PARA O COMÉRCIO EM GERAL.
DECASA NUNCA MAIS, ASSIM É MELHOR.
E TOMARA QUE A ETH CONTRATEM ESTES FUNCIONÁRIOS, QUE POSSAM ABSORVER PELO MENOS UMA PARTE, SENÃO ELES VÃO TER QUE IR EMBORA DAQUI.É GRAVE.
a sorte é que me mandaro embora antes mais mesmo assim esta na justiça
ENTREM COM A AÇÃO. ELES NÃO ESTÃO NEM AÍ PRA VOCÊS E NEM SE ESTIVESSEM ELES NÃO TEM COMO RESOLVER, OU TEM?
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