Murilo Souza
O jovem e o mundo
Sim jovem, tem como ser do mundo e não ser mundano. A disputa é desleal, pois a oferta com relação a festas e baladas é muito grande. Lá, o jovem se solta, o proibido se torna mais fácil, próximo e acessível. Impulsionado pelos colegas aliado com a vontade própria, a tentação se agiganta, seja para ser aceito ou descolado, os motivos são inúmeros.
Cheio de energia e saúde, o jovem tem que viver, que se divertir, ser livre e feliz. É o que a sociedade cobra, o prazer imediato e instantâneo. Mas a alegria que o mundo dá, que as festas oferecem é passageira, acaba na manhã seguinte.
Não que o jovem não possa ir a uma balada, se divertir, que isso não seja certo. O problema são os excessos. Hoje bebe-se demais, seja cerveja, uísque ou qualquer outra bebida mais leve. Bebe-se para ficar feliz! Isso é um absurdo, porque a bebida só mascara o problema, porque quando a falsa alegria acaba, os problemas estão lá, do mesmo jeito, esperando você. A bebida é como um lubrificante social. A pessoa fica mais sorridente, mais animada, dança, faz coisas que nunca faria sóbria. No entanto, ela só vai saber quem é realmente, se é alegre e feliz de verdade, se gosta mesmo de dançar, se é verdadeiramente descolada quando tirar essa venda, quando a máscara da bebida cair.
Resistir ao grande apelo de ser “livre” bebendo, se drogando e cometendo excessos não é fácil, pelo contrário, a cobrança está cada vez maior. Mas lutar contra isso é necessário e possível.
E para quem fala que não tem como se divertir saudavelmente, a Igreja está aí para mostrar o contrário. Hoje são realizados retiros, acampamentos, grupos de jovens, grupos de oração, cursos, shows. Claro que uns só acontecem anualmente, mas outros acontecem todo fim de semana, nas mais diversas igrejas da cidade.
Se divertir não é errado, aliás, é vital para o ser humano viver e ganhar força para continuar na batalha tão árdua do dia a dia. Portanto, seja feliz hoje, neste mundo, mas sem ser mundano.
Murilo Souza, venceslauense, estudante de Jornalismo.
2 comentários:
O tema deste texto poderia ser muito melhor explorado, sobretudo por alguem que estuda jornalismo. Nota-se, porém, que a opinião nada acrescenta além do senso comum. Ou seja, quem tem o hábito de beber, nao deixará de assim fazer e quem não bebe, como eu, fica com aquela impressão de uma leitura quase que desnecessária. Faltaram argumentos contundentes ao autor do texto. Fica a dica para que ele possa desenvolver melhores trabalhos posteriormente. A escrita tem um objetivo e o interlocutor precisa se tornar sujeito ativo do texto produzido, senão perde-se a essência de um bom artigo.
Fala ai William Boner!!!kkkkk
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