Carta de Clóvis Moré

Blog do Clóvis Moré
UMA LUTA DE FÉ
Estou emocionado com  o que acabei de ler no blog do meu irmão mais velho Clóvis Moré. Corajoso, e um dos melhores professores de jornalismo da região (inclusive o meu, também no rádio), não tem medo nenhum de mostrar para as pessoas a luta de fé e coragem que abriu contra uma doença que o acometeu no final de 2010. Mostra com clareza para todos o que lhe aconteceu, algo que acompanho e sou testemunha. Com fé incomum em São Judas Tadeu, inteligente em torno de seus dons espirituais e munido de uma arma de força sobrenatural (sua esposa Maria Luíza), Clóvis Moré está vencendo. Vejam o seu relato, o qual festejo com muita alegria.

"AGRADECIMENTO A DEUS E A COMUNIDADE


Espero em Deus que estas linhas possam transmitir o que sinto no âmago do meu ser. Um agradecimento extremado de alguém que sempre acreditou que a fé remove montanhas. Deus mais uma vez, nestes meus 65 anos de idade, demonstrou que existe e cuida de todos nós. Obrigado Meu Deus!


Estive durante a semana no em São Paulo, no Hospital A. C. Carmargo, maior centro de pesquisas e tratamento de câncer do país, para uma revisão no tratamento que iniciei em janeiro de 2011, após ser diagnosticado com um câncer neuro-endócrino, intestino delgado, no final de 2010. No dia 28 de dezembro de 2010 sofri um AVC, que graças a fé em São Judas Tadeu, não progrediu e nemk deixou sequelas sendo trato em Presidente Prudente pelo Dr. Marcos Otani.


Logo após fui para o A.C. Carmargo, indicado pelo Dr. Douglas Carmo Pinto, que é meu primo e filho do Tenente Coronel Otacílio Roberto Pinto. O Dr. Douglas fez residência no A.C.Camargo e atualmente está em Campinas, exercendo a profissão em grande destaque. A indicação foi essencial para que pudesse iniciar um tratamento altamente especializado, pois a doença estava em estágio adiantado o que me colocaria em estado terminal.. Uma operação para retirada do tumor era impossível, eis que, atingiria uma região em que a irrigação sanguínea é muito grande e poderia provocar hemorragia fatal. O tratamento clínico oncológico com remédios era inviável e seria apenas paliativo.


Diante da gravidade do quadro, fui encaminhado pelo Dr. Tadeu de Paiva júnior, notem a coincidência com o nome Tadeu, (São Judas Tadeu), que me enviou para a Medicina Nuclear, que é o último recurso existente atualmente, fruto de pesquisas mais modernas que existem no combate à doença. 


O Dr. Marcelo Cavichiolli, que é assistente do Dr. Eduardo Nóbrega, um das maiores pesquisadores do Brasil, se interessou pelo meu caso e estimulou que fizesse o tratamento com o Octeotrato Lutécio 177, radioativo, descoberto e fabricado na Holanda e que vem obtendo benefícios aos portadores deste tipo de câncer. 


Devido ao alto custo das quatro aplicações, minha filha Dra. Luzia Scarcelli Moré Borges, apelou para a justiça e obteve uma liminar no Fórum local concedida pelo Dr. Darci Lopes Beraldo, Juiz de Direito, que obrigou a Unimed a custear o tratamento. 


Submetido à primeira aplicação no dia 30 de março de 2011, o remédio foi tão eficaz que calcificou pedaços do tumor que obstruíram o intestino delgado e pioraram o meu estado de saúde por falta de alimentação. Emagreci mais de 20 quilos e tive que retornar às pressas para São Paulo, por recomendação do Dr. Caio Lorenzo de Barreto de Presidente Prudente e após passar pela emergência do A.C.Carmargo, fiquei 7 dias em observação  e submetido a uma cirurgia pelo Dr. Wilson Nakagawa para desobstrução do intestino.


Sai do hospital, muito debilitado  em cadeira de rodas, no dia 6 de junho de 2011, vindo para Presidente Venceslau depois de 19 dias. Durante todo esse período de muito sofrimento, esteve sempre ao meu lado atendendo aos menores pedidos, com amor, atenção e extremada dedicação esta admirável mulher, minha esposa Maria Luíza, que Deus me deu de presente em novembro de 1963.


Seguiram-se mais três aplicações, com melhorias acentuadas, durante o período e Graças a Deus e as orações de toda comunidade, às quais agradeço do fundo do coração, pude após um ano da vinda em cadeira de rodas de São Paulo, efetuar o exame de Octreoscan (pet-scan) e constatar que o câncer regrediu e com o tratamento clínico adequado, não deverá ser fatal, preservando minha vida até quando Deus me levar. 


Voltamos, eu e minha querida Maria Luíza, extamente no dia 6 de junho, um ano depois da operação feita em São Paulo. Quero aqui deixar um agradecimento em primeiro lugar a Deus e depois a São judas Tadeu e a Ruaoni, a comunidade venceslauense de todos os credos e crenças, pois sempre encontro alguém que diz que rezou ou reza pela minha saúde.


Nestes momentos, sinto enorme alegria e vejo que a minha luta no jornalismo e na iniciativa privada por esta comunidade maravilhosa não foi em vão, o que me estimula a continuar lutando por tudo que for de bom para o nosso povo.


Por último quero deixar aos que, como eu, foram ou forem acometidos deste terrível mal, para que não desanimem "nunca". Acreditem em Deus que é o Pai Nosso que está no Céu, e procurem os recursos da Medicina que hoje está muito avançada e como o meu exemplo, pode dar melhor qualidade e prolongar a vida, este bem tão essencial para todos nós. 


Que Deus os tenha...obrigado"
Clóvis Moré.