domingo, 15 de novembro de 2015

Alimentação


Nutrição e atividade preservam o cérebro


Estudos recentes no Centro de Envelhecimento e Saúde da Universidade da Califórnia mostram o declínio mental como resultado de doença, não apenas de envelhecimento. O problema não se restringe ao cérebro, mas envolve deficiências nutricionais e disfunções em sistemas e órgãos diversos. Daí a importância da saúde como um todo, a começar pelo trato intestinal, onde são assimilados os nutrientes que serão levados ao cérebro. Entre eles, os ácidos graxos essenciais (deficiência de ômega 3, por exemplo, relaciona-se com disfunção cerebral, doença mental e diminuição de QI), as vitaminas E, C, antioxidantes, e do complexo B (em especial B12, B6 e ácido fólico), que preservam o sistema nervoso. Aminoácidos são fundamentais, já que atuam em diferentes áreas.

Entre os minerais, destacam-se o cobre (participa da produção de neurotransmissores), o zinco (ajuda a preservar a memória recente) e o selênio (protege as gorduras da oxidação – e o cérebro é 60% gordura!). Desintoxicar o organismo de metais pesados e manter a glicemia equilibrada também ajudam no processo de recuperação e manutenção das funções cerebrais. A boa medicina pode ser uma aliada na conquista da saúde. Faça a sua parte: evite estresse prolongado, exercite-se no mínimo três vezes por semana e mantenha o cérebro ativo: leia, escreva, estude.

Hábitos saudáveis, como relaxamento, hidroterapia, ioga e banho de sol, revitalizam e protegem as funções cerebrais.

Dr. Wilson Rondó, é Cirurgião Vascular, tendo trabalhado como residente na Clinique Du Mail La Rochelle, na França. Possui vários artigos publicados em revistas médicas, além de livros com temas relacionados a nutrição, medicina preventiva e esportiva.
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