segunda-feira, 6 de julho de 2015

Dr. Rondó


SERÁ QUE O MEL É BOM OU RUIM?


Que atire a primeira pedra aquele que nunca se rendeu ao doce do mel; que nunca aproveitou sua textura e sabor para combinar com uma série de alimentos seja no café da manhã, na sobremesa ou no lanche da tarde.

O mel é uma substância fantástica e que requer um processo de fabricação sofisticado e que muitas vezes passa desapercebido.
Você sabia que são necessárias mais de 60 mil abelhas viajando coletivamente, visitando cerca de 2 milhões de flores, para produzir o néctar contido em 2kg de mel? Isso mesmo! Dois milhões!

Você sabia também que existe uma grande variedade de mel, cada um com uma cor e um sabor único que depende da fonte geradora do néctar?
Mas será que o mel é um adoçante saudável?

O mel tem sido usado como um adoçante natural desde o século 16, na Grécia antiga.

Apesar de muito saboroso e natural, o mel deve ser consumido com moderação, pois é bastante rico em frutose. Cada colher de chá de mel possui em média quatro gramas de frutose.

Vale lembrar que a quantidade máxima de frutose que deve ser consumida diariamente é de aproximadamente cinco gramas. No caso de indivíduos acima do peso, diabéticos, hipertensos ou com o colesterol elevado ele deve ser totalmente suspenso, pois pode causar ou estimular a resistência à insulina.

Apesar disso, tenha sempre em mente que nem todo mel é igual. Existe mel que é altamente processado (e pra sua informação ele representa mais de 75% do que está disponível no mercado), o que destrói duas importantes propriedades antibacterianas e terapêuticas.
Propriedades terapêuticas do mel

O mel também tem suas boas notícias. Veja a lista de indicações terapêuticas do produto:

Contra a tosse: Como o mel é demulcente, ele funciona como uma substância que alivia irritação na boca e garganta, formando uma película protetora. Ele atua perfeitamente no alívio da tosse e de dificuldade respiratória, especialmente em crianças com infecções do trato respiratório superior.

Herpes: Pode ser usado localmente na lesão, pois age drenando o líquido da ferida e suprime o crescimento de micro-organismos. Com a lesão, o mel libera peróxido de hidrogênio.

Segundo estudo comparativo com a pomada de Aciclovir, o mel apresenta melhores resultados, principalmente no tempo de recuperação. Nos casos de herpes labial, o mel age com 43% mais eficiência, e 59% melhor no herpes genital. Porém, lembre-se que nem o mel nem o Aciclovir curam herpes, ele só tratam os sintomas.

Alergias da estação: O mel só tem eficiência nas alergias se for usado na região onde é produzido, pois os esporos de pólen contidos no mel liberam um estímulo imunológico natural causando uma resposta de defesa para alergias de plantas locais. O mel de outros lugares não funciona.

Mas outro estudo mostra um resultado conflitante. Ele promove uma redução de mais de 50% de sintomas alérgicos, e, portanto, de 50% menos uso de anti-histamínico em comparação com o grupo de controle.

Cicatrização de feridas: Por ter propriedades antibacterianas, antifúngica e antioxidante, o mel atua também no tratamento de feridas, sendo atualmente muito conhecido por essa ação.

Energético: É um energético de ação rápida, podendo ser usado antes ou após o treino de longa duração.

Dermatite seborréica: O uso do mel com um pouco de água morna aplicada no couro cabeludo, age melhorando esse problema, porém é necessário a aplicação em dias alternados e pode levar até 30 dias para a reparação do problema.

Além disso, por ser humectante, ele pode ser usado em produtos de higiene pessoal como cremes, shampoos e condicionadores.

Ação prebiótica:  O mel é um estimulante do crescimento de boas bactérias no trato digestivo, melhorando a ecologia intestinal.

Ação antioxidante: Ao mel contém nutrientes que agem na atividade metabólica neutralizando a geração de radicais livres.

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Sicredi

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