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terça-feira, 2 de junho de 2015

Trote violento

Caso
LÍQUIDO QUE QUEIMOU JOVENS EM TROTE NÃO FOI IDENTIFICADO
G1/Prudente

Após quatro meses do trote violento que vitimou pelo menos três pessoas em Adamantina, completados nesta terça-feira (2), a substância que causou queimaduras nos jovens ainda não foi identificada pela Polícia Civil. As Faculdades Integradas Adamantinenses (FAI) realizou campanhas de conscientização durante este período para evitar que situações semelhantes aconteçam no próximo vestibular, previsto para 28 de junho.

Na época, a estudante de pedagogia Nathália de Souza Santos, de 17 anos, sofreu queimaduras de terceiro nas pernas e no umbigo. Segundo ela, que continua com o tratamento de recuperação dos ferimentos, as cicatrizes ainda permanecem. “Minhas pernas estão manchadas. Eu acho que terei que continuar com com os medicamentos até que as marcam diminuam”, contou.

A adolescente estava junto com algumas amigas em frente ao campus universitário, no dia 2 de fevereiro, quando alguns rapazes passaram jogando tinta e o líquido que causou os ferimentos. A estudante afirma ter perdido o medo, mas que ainda aguarda para que a justiça seja feita. “Agora na faculdade está tudo tranquilo, as pessoas já nem comentam mais. Agora é só aguardar a minha recuperação e esperar que as investigações terminem”, ressaltou.

A delegada responsável, Patrícia Tranche Vasques, informou que a investigação continua, e que as precatórias já foram enviadas aos médicos e que ainda aguarda os resultados.

Como as substâncias foram lavadas das partes do corpo que foram atingidas, dificultou as investigações para afirmar o que causou as queimaduras nos alunos. “Mandamos o que poderia ter sido”, disse a delegada.
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Liane

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