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sexta-feira, 12 de junho de 2015

Greve

Estado
GREVE DOS PROFESSORES DE SP É CONSIDERADA A MAIOR DO ESTADO
Agência Brasil

A greve dos professores da rede pública estadual de São Paulo, decretada no dia 13 de março, já dura 92 dias e é a maior da história do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado (Apeoesp), que representa mais de 180 mil profissionais e é considerado o maior da categoria na América Latina. Antes dessa, a maior greve havia durado 80 dias, em 1989, segundo o próprio sindicato.

Na tarde de hoje (12), uma nova assembleia será realizada no vão-livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp) para decidir se o movimento prosseguirá. O governo não apresentou qualquer propostas de reajuste salarial desde que a greve foi decretada. Os professores reivindicam aumento de 75,33% como equiparação salarial a outras categorias com a mesma formação. Segundo a presidenta do Apeoesp, Maria Izabel Azevedo Noronha, não é possível prever o resultado da assembleia, mas ela admitiu à Agência Brasil que há propostas sendo discutidas pedindo a suspensão da greve.

Desde o início da paralisação, a Secretaria Estadual de Educação e o sindicato divergem principalmente sobre a data-base da categoria: para a Apeoesp, ocorre em março. Para a secretaria, a data-base só deve ser discutida a partir de julho.

Até agora, o secretário de Educação, Herman Voorwald, ofereceu como propostas aos professores a inclusão dos temporários na rede de atendimento do Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público Estadual (Iamspe) e o aprimoramento da contratação desses docentes. A secretaria informou que fez oito reuniões com a Apeoesp, em que garantiu que será formulada uma nova política salarial para os professores a partir de julho, mas o sindicato reclama que a secretaria não deu valores e sequer a data em que isso ocorrerá e que não enviou as demais propostas para serem votadas na Assembleia Legislativa.
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Mix Potato

Um comentário:

  1. Alguns anos passados existia professor de matemática,portugues,história,geografia,etc, hoje existe professor de greve formado em sindicato.

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