Obra paralisada

Caiuá 
TÉRMINO DO VIADUTO. QUANDO?
Manchete do Blog do Toninho
* Matéria extraída do site G1/Prudente

Os moradores de Caiuá e os usuários da Rodovia Raposo Tavares estão intrigados com a obra de um viaduto no trevo da cidade. Isso porque falta acesso à estrutura: não há caminho para ir nem para voltar dele.

O viaduto sobre a rodovia pode ser visto de longe. As obras, que começaram em junho do ano passado, já deviam estar prontas e, segundo a Concessionária Auto Raposo Tavares (Cart), a previsão era de que durassem seis meses – prazo que terminou em dezembro. Agora uma nova data foi divulgada pela concessionária e pela Agência de Transportes do Estado de São Paulo (Artesp).

Tanto a Cart quanto a Artesp dizem que não há atraso na execução da obra. A informação é de que tudo corre dentro do cronograma e que ela deve ser entregue até março do ano que vem. Porém, até lá, todo tráfego no trecho da Rodovia Raposo Tavares onde a obra está sendo realizada fica prejudicado.

Quem passa pela rodovia, que é duplicada, tem que usar um desvio pelas alças de acesso do trevo, onde a pista é simples. Com isso, o risco de acidentes aumenta, principalmente para os moradores de Caiuá.

O funcionário público Ederson dos Santos Ribeiro disse que “é perigoso tanto para nós que moramos aqui [Caiuá] quanto para quem não conhece a região, por causa do desvio e a sinalização que é ruim”. O servente de pedreiro Givaldo de Souza Rocha acrescentou que “é perigoso o trãnsito. Podem ocorrer acidentes para quem não conhece o trecho”.

O investimento na construção do novo viaduto de acesso, segundo a concessionária, é de quase R$ 2 milhões e enquanto a obra fica parada, os motoristas que passam pela rodovia e a população de Caiuá questionam a demora na conclusão. “Por que os outros trechos já estão prontos e só Caiuá está assim?”, observou a aposentada Sandra Regina Souza. “A gente não sabe para onde vai e quando vai terminar”, comentou o vigilante Juliano Pereira.

Por meio de nota, a Artesp informou, ainda, que está pronta apenas a parte superior do viaduto e que agora serão construídas alças para possibilitar que o dispositivo seja utilizado para o acesso e retorno dos motoristas.