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sábado, 4 de abril de 2015

Deficiente visual

Presidente Prudente
"ADAPTAÇÃO É CONSTANTE"
G1/Prudente

Com a chegada das provas, os estudantes precisam mostrar que toda a dedicação às aulas valeu a pena. Entretanto duas universitárias já deixaram claro que não necessitam provar mais seu empenho: Isabela Rocha, de 17 anos, começou o curso de jornalismo neste primeiro semestre de 2015, enquanto a Bruna Vieira, de 25, iniciou o curso de psicologia em 2011, e já está no penúltimo ano da faculdade. Ambas possuem deficiência visual, mas se colocam no mesmo patamar de seus colegas de sala, que abriram os braços para elas.

Isabela, que nasceu com a deficiência, conta que nunca deixou a condição interferir em sua qualidade de vida. De acordo com ela, entrar na faculdade foi um acontecimento que a deixou apreensiva unicamente pelo medo natural que todo estudante enfrenta ao ingressar no mundo acadêmico.

“Eu contei com o apoio da minha família, que sempre acreditou em mim”, disse ela. Isabela relata que sempre gostou da área jornalística, principalmente pelos requisitos do mercado, que pede por um profissional crítico e analítico, que saiba dialogar um pouco de tudo com todos.

Bruna, que também nasceu com a deficiência, disse que, apesar de estar na faculdade há três anos, a adaptação ao local é constante. “Cada dia é um novo desafio, e eu os supero com a ajuda dos meus pais, amigos e professores, que são extremamente atenciosos”, disse.

“A universidade tem que pensar em alunas como nós. A biblioteca, por exemplo, não tem acessibilidade para deficientes visuais”, completou Bruna.

Por meio de um programa no computador, que lê texto em tela, as estudantes acessam às aulas previamente pelo sistema da universidade e ficam por dentro do que será passado em sala.
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