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terça-feira, 10 de março de 2015

Proteção a mulher

DILMA ROUSSEFF SANCIONA LEI
Portal Brasil

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei do feminicídio nesta segunda-feira (9). O projeto de lei foi aprovado na última terça-feira (3), durante votação na Câmara dos Deputados. O anúncio da sanção foi realizado nesse domingo (8), durante discurso da presidente em rede nacional por ocasião do Dia Internacional da Mulher.

Durante o evento, a presidente Dilma condenou veementemente o machismo instaurado na sociedade há séculos e lembrou que "15 mulheres são mortas por dia no Brasil. As mortes são pelo simples fato de ser mulher, uma questão de gênero".

A presidente falou, ainda, sobre as 500 mil mulheres que são vítimas de estupro no país e sobre o fato de apenas 10% dos casos chegarem ao conhecimento das autoridades. "As mulheres muitas vezes têm medo e vergonha de denunciar", disse.

"Esses números nos chocam e mostram brasileiras submetidas a uma violência inaceitável, que percorre em todas as classes sociais, nas ruas, no trabalho, nas escolas e, sobretudo, dentro de casa", afirmou Dilma.

A presidente também condenou a violência contra os negros e a população LGBT e afirmou que "o Brasil é uma terra generosa e não deve aceitar jamais ser a terra de intolerância e do preconceito".

Ainda em seu pronunciamento, Dilma deixou bem claro que o papel do Estado deve ser sempre defender a integridade da mulher. "Em briga de marido e mulher, nós achamos que se mete a colher sim. Principalmente se resultar em assassinato", afirmou.
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3 comentários:

  1. Assassinato é assassinato, e deve ser julgado como tal. Não existe diferença entre genero, cor, etnia. Assassino tem que ser punido com o mesmo rigor. Lei bem mal feita.

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  2. A lei aborda homicídio por GÊNERO (matar POR SER MULHER). Entendeu, anônimo das 17h04m?

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  3. Se não houver rigidez no cumprimento da pena, infelizmente não vai mudar nada, não vi o teor da lei mas deve aumentar a pena neste caso, entretanto, se houver as facilidades que tornam o nosso país o lugar da impunidade, como saída temporária (grande parte dos presos não retornam), cumprimento de 1/6 da pena e já tem direito a liberdade no caso de réu primário com "bom comportamento" e etc.. toda essa história não vai adiantar de nada!

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