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A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei do feminicídio nesta segunda-feira (9). O projeto de lei foi aprovado na última terça-feira (3), durante votação na Câmara dos Deputados. O anúncio da sanção foi realizado nesse domingo (8), durante discurso da presidente em rede nacional por ocasião do Dia Internacional da Mulher.
Durante o evento, a presidente Dilma condenou veementemente o machismo instaurado na sociedade há séculos e lembrou que "15 mulheres são mortas por dia no Brasil. As mortes são pelo simples fato de ser mulher, uma questão de gênero".
A presidente falou, ainda, sobre as 500 mil mulheres que são vítimas de estupro no país e sobre o fato de apenas 10% dos casos chegarem ao conhecimento das autoridades. "As mulheres muitas vezes têm medo e vergonha de denunciar", disse.
"Esses números nos chocam e mostram brasileiras submetidas a uma violência inaceitável, que percorre em todas as classes sociais, nas ruas, no trabalho, nas escolas e, sobretudo, dentro de casa", afirmou Dilma.
A presidente também condenou a violência contra os negros e a população LGBT e afirmou que "o Brasil é uma terra generosa e não deve aceitar jamais ser a terra de intolerância e do preconceito".
Ainda em seu pronunciamento, Dilma deixou bem claro que o papel do Estado deve ser sempre defender a integridade da mulher. "Em briga de marido e mulher, nós achamos que se mete a colher sim. Principalmente se resultar em assassinato", afirmou.
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Milk Shake Mix
Assassinato é assassinato, e deve ser julgado como tal. Não existe diferença entre genero, cor, etnia. Assassino tem que ser punido com o mesmo rigor. Lei bem mal feita.
ResponderExcluirA lei aborda homicídio por GÊNERO (matar POR SER MULHER). Entendeu, anônimo das 17h04m?
ResponderExcluirSe não houver rigidez no cumprimento da pena, infelizmente não vai mudar nada, não vi o teor da lei mas deve aumentar a pena neste caso, entretanto, se houver as facilidades que tornam o nosso país o lugar da impunidade, como saída temporária (grande parte dos presos não retornam), cumprimento de 1/6 da pena e já tem direito a liberdade no caso de réu primário com "bom comportamento" e etc.. toda essa história não vai adiantar de nada!
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