GREVE DOS PROFESSORES
IFronteira
Os professores da rede paulista de ensino decidiram manter a greve iniciada na sexta-feira da semana passada. A decisão foi tomada na tarde desta sexta-feira (20), durante assembleia no vão livre do Museu de Arte de São Paulo (Masp). Segundo a Polícia Militar, cerca de 1,5 mil pessoas participaram da reunião. Para o sindicato da categoria, foram 5 mil.
Os grevistas seguiram em caminhada pela Avenida Paulista, mesmo debaixo de chuva, com a intenção de chegar à Secretaria Estadual de Educação, no centro da capital.
Segundo Maria Izabel Azevedo Noronha, presidente do sindicato, a adesão dos professores à greve tem sido grande. “A adesão nas escolas está bem alta. Temos hoje quase 140 mil professores parados”, disse ela.
Os professores reivindicam aumento salarial de 75,33%. “Estamos reivindicando salário, que é a questão central, além de sermos contra a superlotação nas salas de aula e pedirmos outra forma de contratação”, disse.
Dentro de uma semana, os professores farão uma nova assembleia no vão livre do Museu de Arte de São Paulo.
Outro lado
Em nota divulgada nesta sexta-feira (20), a Secretaria da Educação do Estado de São Paulo informou que na semana entre os dias 13 e 19 de março a média de comparecimento dos professores nas escolas estaduais ficou em 96%. Os dados foram tabulados com base nos registros da Coordenadoria de Gestão de Recursos Humanos (CGRH). Foram contabilizadas todas as ausências – justificadas, injustificadas, abonadas e faltas médicas – e o índice de 4% de faltas está dentro da normalidade da rede estadual de ensino.
"Mais uma vez os professores mostraram seu compromisso com o ensino e compareceram às salas de aula. O direito de paralisação é legítimo, mas não pode se sobrepor ao direto inalienável de aprender dos mais de 4 milhões de estudantes. Por isso, reforçamos a importância de pais e responsáveis levarem seus filhos às escolas. As faltas pontuais, como de praxe, estão sendo repostas por meio de um banco de 35 mil professores substitutos, garantindo assim o funcionamento das unidades", afirmou a subsecretária de articulação regional da pasta, Raquel Volpato.
Durante toda a semana, a secretaria orientou suas 91 Diretorias de Ensino a circularem pelas escolas para prestar os esclarecimentos necessários aos pais, alunos e docentes. As visitas mostram que as atividades pedagógicas ocorreram nas unidades de ensino, segundo a pasta.
“O diálogo, inclusive, é a base desta gestão. Apenas este ano foram realizados quatro encontros com representantes da Apeoesp e, além disso, a Secretaria mantém uma Comissão Paritária, formada por representantes do governo, sindicatos e outras entidades profissionais para discutir a carreira do magistério paulista. Foi em conjunto com os servidores plano de carreira inédito foi materializado, que estabeleceu aumento acumulativo de 45% em quatro anos e alçou o piso salarial paulista a patamar 26% maior do que o nacional. Os profissionais da Educação ainda podem conquistar o reajuste salarial anual de 10,5% por meio da valorização pelo mérito. E recebem bônus, também anual, pela melhoria do ensino nas escolas”, concluiu a nota da Secretaria da Educação do Estado.
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Luso Brasileira
graças a Deus a cesta basica do Caiua chegou faltando produto mas chegou.
ResponderExcluirÉ hora de nos pais sermos orientados a como ajudar a categoria em suas revindicações, nossos filhos merecem ensino de qualidade e é justo q o Sr governador avalie com bon senso essa questão.
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