Brasil
PROPINA SÓ DE "R$ 12 MILHÕES"
Nota extraída do site G1
O consultor Julio Camargo afirmou em depoimento prestado nesta segunda-feira (2), em Curitiba, ao juiz federal Sérgio Moro e a procuradores do Ministério Público Federal que atuam na Operação Lava Jato que pagou R$ 12 milhões de propina ao ex-diretor da Petrobras Renato Duque e ao ex-gerente da estatal Pedro Barusco.
Em nota enviada ao G1, um dos advogados de Renato Duque, Renato de Moraes, negou que o ex-diretor de Serviços da Petrobras tenha celebrado contratos com empresas de Mendonça Neto e Júlio Camargo.
“O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque afirma que jamais fez tratativas ou celebrou contratos com tais pessoas ou empresas que representassem, refutando o recebimento de propinas, bem como qualquer interferência em doações de campanha feitas por empresas a partidos políticos ou políticos”, disse o advogado.
À GloboNews, a defesa do ex-gerente da estatal Pedro Barusco afirmou que não comentaria o teor do depoimento de Julio Camargo à Justiça Federal do Paraná.
Segundo Camargo, na ocasião executivo da Toyo Setal, uma das empresas fornecedoras da Petrobras, disse que a propina foi cobrada sobre um contrato de R$ 2,4 bilhões para fornecimento de coque e ácido sulfúrico para a Refinaria Presidente Getúlio Vargas (Repar), em Araucária (PR).
Camargo afirmou que a "regra" de pagamento de propinas para obtenção de contratos era de 1% sobre o valor do contrato.
"Mas isso aí era muito flexivel e muitas vezes isso era negociado, e no meu caso sempre negociei para menor, nunca para maior", disse. "Eu paguei em torno de R$ 12 milhões", afirmou Camargo, que fez acordo de delação premiada com o MP.
De acordo com o consultor, somente quem pagava a propina conseguia contratos nas áreas de abastecimento e de engenharia da Petrobras.
"Havia uma regra do jogo. Se o sr. não pagasse propina nas áreas de engenharia e de abastecimento, o sr. não teria sucesso ou o sr. não obteria seus contratos na Petrobras", afirmou aos investigadores.
Segundo ele, parte do dinheiro da propina era pago no Brasil e outra parte noutros países. "A maioria dos pagamentos, feitos no exterior, em contas indicadas no exterior, e outra parte em reais aqui no Brasil", declarou.
E do Trensalão dos Tucanos estima-se mais de 213 milhões.
ResponderExcluirEncontramo-nos numa fossa federal.Será que ninguém vai devolver nada aos cofres públicos? O povo está morrendo a míngua na porta dos hospitais... Os ladrões riem-se de todos nós...E nós não vamos fazer nada? Vamos continuar atolados nessa m....?
ResponderExcluirCadeia para os corruptos da esfera municipal, estadual e federal.
ResponderExcluirAeroporto clandestino?
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