sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

Cão na Linha


Leishmaniose - prevenir é a melhor decisão

Com o aumento dos casos da Leishmaniose Visceral Canina, temo recebido várias perguntas sobre o assunto. O fato é que hoje em dia, a Leishmaniose pode ser prevenida ao menos nos animais de estimação, mas grande parte dos proprietários ainda desconhecem suas causas e sintomas.

A doença – A Leishmaniose é uma doença infectocontagiosa causada por um protozoário, conhecido como Leishmania spp., que é transmitido pela picada do mosquito flebótomo infectado, também conhecido como ‘mosquito palha’ ou ‘birigui’. É considerada uma zoonose e pode acometer homens e cães. Nos cães ela é conhecida como Leishmaniose Visceral Canina.

Como é transmitida – A doença não é transmitida de um cão infectado para um cão sadio. A transmissão só ocorre quando o animal é picado pelo mosquito infectado e uma vez doente, o cão não oferece risco para outros animais e nem mesmo para ser humano. Desta forma, o homem só pode ser infectado, se também for picado por um flebótomo contaminado.

Diagnóstico – A confirmação da doença só pode ser feita através de exame de sangue, que aponte aumento das enzimas hepáticas ou anemia; e de exame citológico, feito a partir de pequenas amostras de tecidos, como a medula óssea, o baço e o fígado. Alguns sintomas que estão associados à doença e que podem levar o proprietário a desconfiar da enfermidade são: descamação seca da pele, pelos quebradiços, nódulos na pele, úlceras, febre, atrofia muscular, fraqueza, anorexia, falta de apetite, vômito, diarreia, lesões oculares e sangramentos. Nas formas mais graves, a Leishmaniose pode acarretar anemia e outras doenças imunes.

Formas de tratamento – No Brasil o tratamento da Leishmaniose Visceral Canina ainda é polêmico. Os ministérios da Saúde e da Agricultura determinam que animais infectados pela doença, devem ser sacrificados; o que causa revolta nos proprietários, pois os animais de estimação são considerados ‘membros’ da família. Porém, o tratamento não é proibido e pode ser sintomático, com medicações veterinárias de uso oral, que podem até ser manipuladas, por isso, fica a recomendação para que os proprietários de cães, principalmente aqueles que residem em locais onde os registros da doença são maiores, vacinem seus animais como medida preventiva.

Como prevenir – No Brasil, existe atualmente no mercado uma vacina contra a Leishmaniose Visceral Canina, que confere proteção superior a 92% e já protegeu mais de 70.000 cães em todo o país. O programa vacinal deve ser associado a outras medidas de controle, como combate ao inseto vetor (flebótomo), com a aplicação de inseticida no ambiente e o uso de produtos repelentes no cão, também já existentes no mercado pet do Brasil.

Existem também coleiras repelentes que ajudam a afastar o mosquito de seu pet, são facilmente encontrada em lojas do ramo.

Mais informações com Rodrigo (18) 99710-1007 e João Vitor (11) 98425-5823.

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