O aniversário do Clóvis

Clóvis Moré escreve.
67 ANOS Graças a Deus, à sua infinita bondade, cheguei ao 1º  de maio de 2.014
Quanta saudade, daquela que me deu a vida, quando neste dia, o primeiro ato era ir até a Rua Henrique Dias, número 5, para abraçar a querida mamãe Lourdes. Sempre achei, que nos aniversários devemos cumprimentar às mães, que são aquelas que carregam durante 9 meses em seus ventres, o filho querido. Sofrem muito na gravidez. Na ansiedade, no carinho de quem está por vir. São as mães, a nosso ver, que merecem os parabéns no dia dos nossos aniversários. Daí estender esta homenagem à querida esposa Maria Luiza, e a todas as mulheres que têm e terão a felicidade de ter um filho para amamentar, criar e educar.
Pois bem ...
67 anos vividos por quem escreve e que tem muito a agradecer.
As circunstâncias de todos estes anos me fazem lembrar sentimentos que povoam meu ser, nascendo e vivendo nesta maravilhosa Presidente Venceslau. Desde os meus 12 anos, por uma dádiva do Criador, que tenho participado de uma forma ou de outra da vida comunitária.
Lembro com o coração cheio de alegria, do início na inesquecivel “ZYH-7 Rádio Pres. Venceslau Ltda.– A Gigante do Oeste Paulista” em 1962; quando para lá fui conduzido pelas mãos do velho Nico Moré e recebido pelos meus professores Altino Correia, Izidro Tacca e Pedro Alves.
Como esquecer daqueles que deram os primeiros conselhos ao menino de calças curtas, que na periferia da cidade, sonhava com um microfone, empunhando uma lata de massa de tomate à beira do estádio da Mariana?
Nestes passos iniciais, o apoio destes experientes companheiros foi fundamental e decisivo. Aprendi, os segredos da profissão e de cidadania, com exemplos de cidadãos decentes, honestos, leais, bons pais de família e sobretudo trabalhadores.
Alí naquela casa, com o apoio rigoroso de Carlos Platzeck, plantei as sementes do meu caráter de homem e jornalista, que cultivo até os dias de hoje e que não gosto de comentar, eis que nosso trabalho é sempre julgado por aqueles que o acompanham.
Quero, ao completar os meus 67 anos de vida, deixar uma mensagem de fé, esperança, amor, gratidão, humildade, fraternidade e se Deus assim permitir de carinho e humildade, aos que de uma forma ou de outra sofrem de alguma enfermidade.
Seja ela espiritual ou corporal. Não importa....
O que importa é que acreditemos, tenhamos sempre fé e esperança de que nosso amanhã será provido por Deus Misericordioso, que não abandona os seus filhos jamais.
Posso afirmar, como a minha mais verdadeira notícia e o comentário certeiro que já fiz, que “sou um exemplo do amor que Deus dedica aos seus filhos ao permitir que continuasse a viver”.
A Misericórdia Divina, deixou que pudesse comemorar os meus 67 anos. Sou imensamente grato aos familiares, aos amigos que rezaram por mim, aos médicos que me trataram, a São Judas Tadeu – minha devoção.
Sobrevivi, e tenho plena convicção e coragem de que o tempo que Deus vai me proporcionar, terá sempre na minha mente e coração a certeza da obrigação de que devo sempre dar meu testemunho de estímulo aos que sofrem.
E, se possível, permitido e amparado por Deus, ajuda para minorar o sofrimento. Creio, ser uma missão e obrigação para quem tanto recebeu.
Não percam a esperança, a fé, a crença em Deus, em Jesus e no Espirito Santo.
Nenhuma dor ou sofrimento, doença do espírito ou do corpo, deixarão de ser curados por quem acredita e confia que somos filhos do Pai Eterno e Todo Poderoso e pede sua Benção, para que tenha saúde, que é o bem maior que temos nesta vida.

Clóvis Luquesi Moré, é jornalista, radialista, pecuarista e meu irmão mais velho. Aniversariante de hoje.