Portal Prudentino
Nesta segunda-feira (17), a greve dos agentes penitenciários entra no oitavo dia com adesão de 90% dos presídios paulistas, de acordo com o Sindicato dos Agentes de Segurança Penitenciária do Estado de São Paulo (Sindasp), cuja sede fica em Presidente Prudente. Segundo o presidente do órgão, Daniel Grandolfo, o governo estadual parou de negociar e, por isso, a paralisação continua por tempo indeterminado. Quanto às visitas aos detentos, que ocorreram normalmente durante o final de semana após pausa na greve, o representante da categoria afirma não saber se elas ocorrerão novamente. “Como não foram apresentadas propostas de melhorias aos trabalhadores, é provável que não haja a liberação para os parentes. No último sábado e domingo, foi preciso confrontar os servidores para que eles liberassem; já agora, não sei se eles acatarão”, disse. Grandolfo acrescenta que o movimento tem ganhado força e agora todas as regionais do Estado de São Paulo estão em greve. “Os agentes penitenciários não querem voltar aos serviços enquanto algumas exigências não forem atendidas ou planos não forem apresentados”. Desta forma, de acordo com ele, os bloqueios a transferência de presos devem continuar, mesmo com a liminar expedida pela Justiça que multava em R$ 100 mil as regionais sindicalistas caso impedissem a remoção dos presos. “Nós não fomos comunicados oficialmente até o momento. Então isso não tem validade para a categoria”, diz. Ele informa ainda que recebeu um comunicado do governo estadual que solicita informações sobre a identidade dos agentes penitenciários que participam das manifestações em frente aos presídios. “No documento está escrito que devemos identificar os servidores que estão incitando a greve e acionar imediatamente a Polícia Militar, mas não vamos ceder à pressão das autoridades”, alega. A greve começou na última segunda-feira (10). Os agentes reivindicam diversos benefícios, entre eles, bônus para os profissionais, correção do auxílio-alimentação, fim do teto base, convocação remunerada durante a realização de blitz, redução das classes de carreira e bico legalizado. Eles rejeitaram em assembleia a primeira e única proposta feira pelo governo estadual, em que era oferecido a extinção de um nível com promoção imediata para todos os Agentes de Segurança Penitenciária (ASP) - de oito para sete, pagamento de diárias especiais para 632 homens por dia, com limite de 10 diárias para cada servidor, e que os servidores integrantes das classes meio e de saúde, recebam adicional de periculosidade reajustado de R$ 179,00 para R$ 250,00. Enquanto isso, a categoria tem barrado a transferência de presos, como aconteceu em Dracena na sexta-feira (14), quando cerca de 400 detentos foram impedidos de entrar na penitenciária. Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que devido à greve alguns serviços estão paralisados em 78 das 159 unidades prisionais do estado e que todas funcionam dentro dos padrões de segurança e disciplina. "Os funcionários que participam do movimento grevista na frente das unidades prisionais encontram-se em horário de folga, pois trabalham em escalas de 12h de exercício da função, por 36h de descanso", alega a secretaria.
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Canto do Olho
GOVERNO DO PSDB QUER FAZER AS COISA NA FORÇA POR SO AUMENTOU EM 18 POR CENTO O SALARIO DOS DIRETORES GERAIS E O RESTANTE AQUELES QUE FICAM NA LINHA DE FRENTE QUEM REALMENTE TOCA O SISTEMA FAÇO UM CONVITE ASO ASP VAMOS PARAR MOSTRAR NOSSA FORÇA SO ASSIM SEREMOS RESPEITADOS POR ESTE GOVERNO SOBERBO AVANTE ASP DA P2 E P1 SO ESTAO FALTANDO NOS
ResponderExcluirE A MSM TÁTICA USADA NA EDUCAÇÃO.SE VIREM A SITUAÇÃO DOS PROFESSORES QUE ESTÃO NA LINHA DE FRENTE,COM SALAS DE AULA SUPERLOTADAS,INDISCIPLINA,E AINDA ELE CRIA UNS CARGUINHOS PARA OS PELEGOS FICAREM AZUCRINANDO A MENTE JÁ DETONADA DO PROFESSOR.
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