Agentes penitenciários

GREVE
Agentes penitenciários rejeitam proposta do governo e mantêm greve
Ifronteira
Os agentes de segurança penitenciária rejeitaram em assembleias realizadas em todo o Estado de São Paulo, na noite dessa terça-feira (11), a proposta apresentada pela Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) do Estado de São Paulo. A categoria decidiu manter a greve por tempo indeterminado. Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários do Estado de São Paulo (Sindasp-SP), no total, nove assembleias rejeitaram a proposta do governo e três votaram favoravelmente. Rejeitaram a proposta as assembleias de Presidente Prudente, Lucélia, Presidente Venceslau, Andradina, São José do Rio Preto, Ribeirão Preto, Hortolândia, São Paulo e Itapetininga. Votaram pela aceitação da proposta as reuniões de Assis, Marília e São Vicente. De acordo com o presidente do Sindasp-SP, Daniel Grandolfo, a categoria manterá a greve e irá aguardar uma nova proposta do governo. “Durante as assembleias, muitos servidores cobraram do governo no mínimo a redução das duas classes, passando de oito para seis, conforme o sindicato já havia pedido na pauta”, destacou Grandolfo. O presidente lembrou ainda que a proposta do governo não agradou aos servidores e que por isso eles optaram por rejeitá-la e manter a greve. Na reunião entre diretores do Sindasp-SP e representantes do governo, ocorrida na manhã dessa terça-feira (11), no Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, foiapresentada à categoria uma propostapara contrapor as reivindicações feitas pelo sindicato e que se referem à pauta 2013. De acordo com a proposta, o governo deverá reduzir uma das classes da categoria, passando de oito para sete, mas o pedido do Sindasp-SP é que a redução seja feita de oito para seis. A proposta também concede a chamada diária especial por jornada extraordinária penitenciária no valor de R$ 161,12 ao dia, em caso de convocações. O projeto foi apresentado pelo Sindasp-SP em forma de “bico legalizado” e cada agente penitenciário poderá ter no máximo dez convocações ao mês. O governo propôs ainda a criação de um grupo de trabalho, no prazo de 30 dias, com a participação do sindicato, para preparar e estudar a possibilidade de um bônus de assiduidade, nos mesmos termos e critérios concedido à Polícia Militar. O pedido do Sindasp-SP é de que o bônus seja de R$ 8 mil, conforme projeto elaborado e apresentado pelo sindicato no final do ano passado. A categoria pede também uma compensação salarial de 20,64% e o goveno ofereceu 18,5%. Os diretores do Sindasp-SP cobraram ainda o início da negociações da pauta 2014 e em resposta os representantes do governo pediram um prazo de 60 dias para que seja dado o início à negociação de reajuste salarial referente a este ano.

_____________________________________________________

Sicredi