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quarta-feira, 28 de agosto de 2013

Espaço do Fernando Freitas

Espaço do Nando
“Palavrões”
O convívio social entre os indivíduos requer comunicação, e isso é inevitável. Durante o cotidiano, as pessoas conversam entre família, com os vizinhos, trabalham, fazem transações comerciais, enfim, comunicam-se. É aconselhável que a cordialidade e o respeito se façam presentes nestas relações, exatamente para que nelas a harmonia seja predominante. E nestes contextos, saudações, palavras bem colocadas, conversas agradáveis e agradecimentos não são apenas bem vindos: são necessários.
Mas existem ambientes e ocasiões, que vez ou outra, um tipo de vocábulo chocante e discriminado por muitos pode sair de forma surpreendente até das bocas mais puritanas: o palavrão. Falar um palavrão, ao meu entender, em determinadas situações, não é sinônimo de má educação. O baixo calão pode ser empregado até mesmo para extravasar um momento de tensão, e neste caso específico, é possível até que faça bem para a saúde. Imagine-se martelando um prego, e de repente, acertando o próprio dedo, com força. É preciso ser muito educado, ou ter paciência de monge budista para não verbalizar um palavrão tão intenso quanto a pancada sofrida.
Outro contexto que serve como um “culto ao baixo calão” são as peladas e os jogos de futebol. Uma pessoa que solta um palavrão jogando futebol ou mesmo assistindo uma partida, não necessariamente propagará palavras chulas em ambientes ou situações mais formais. Envolto pela emoção e pelo calor de uma peleja futebolística, o sujeito vai de Papa Francisco a Capitão Nascimento em poucos segundos.
Não escrevi este breve texto com o objetivo de fazer uma “apologia ao palavrão”, muito pelo contrário. Apenas acho que existem situações e ocasiões em que ele é admissível. Seja contando piadas entre adultos, extravasando dores e tensões, ou até mesmo durante a prática esportiva, é fato que os palavrões já ganharam uma espécie de “licença poética” para fluírem com naturalidade, sem maiores preconceitos, julgamentos ou retaliações. Enfim, assim como nos dizeres dos rótulos das bebidas alcoólicas, creio que o baixo calão deva ser apreciado com moderação. E aquele que nunca disse um palavrão sequer durante a vida, que atire a primeira pedra...
      * Fernando Freitas é funcionário público estadual, escreve às quartas-feiras e de vez em quando fala um palavrão.

Um comentário:

  1. EXISTE UM HOMEM QUE TRABALHOU EXATAMENTE COMO CARPINTEIRO AJUDANDO A SEU PAI E COM CERTEZA DEVE TER DADO MUITAS MARTELADAS EM SE DEDO.VC ACHA QUE ELE PROFERIU PALAVRÕES OU XINGAMENTOS? E MUITO PIOR,FOI PREGADO NA CRUZ,FOI HUMILHADO, FICOU QUIETO E APENAS DISSE: PAI,PERDOA-OS POIS NÃO SABEM O QUE FAZEM.ESSE HOMEM SE CHAMA JESUS CRISTO E TUDO PROVA QUE ELE E SÓ ELE É EXEMPLO A SER SEGUIDO.E COMO LUZ E TREVAS NÃO SE MISTURAM...OU VC É UM OU É OUTRO, TIREM SUAS CONCLUSÕES.

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