Rubens Germano, presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente Venceslau e Marabá Paulista |
NOTÍCIA SOBRE A DECASA
Recuperação Judicial da usina é aceita pelos credores
*Nota do jornalista Danilo Bonfim
Assembleia ocorrida na quarta-feira, 17, em Presidente
Venceslau, reuniu credores, fornecedores, advogados e sindicalistas para
apreciar o plano de recuperação judicial apresentado pela usina Decasa Açúcar e
Álcool S/A, de Marabá Paulista. Na oportunidade, a indústria sucroalcooleira
teve a sua proposta aprovada pelos presentes.
Entre os compromissos
assumidos pela Decasa, está o de pagar, em condições parceladas, suas dívidas
junto aos trabalhadores, instituições bancárias e demais credores. Ficou
decidido que a usina não beneficiará a cana de açúcar produzida para as safras
de 2013 e 2014, voltando a operar seu parque industrial apenas em 2015. A
produção agrícola no biênio será direcionada exclusivamente para venda a
empresas interessadas. O plano de recuperação prevê também que aproximadamente
400 trabalhadores permaneçam nas áreas de agrícola e indústria realizando
manutenções básicas.
De acordo com o sindicalista
Rubens Germano, que preside o Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Presidente
Venceslau e Marabá Paulista, a aprovação da recuperação judicial abona o acordo
firmado juntamente com os trabalhadores dos setores de corte de cana,
transporte e parque industrial e seus respectivos sindicatos quanto ao
pagamento de direitos trabalhistas em atraso. “Com o plano devidamente
aprovado, a empresa não terá mais desculpas se faltar com suas obrigações com
os trabalhadores que assinaram o acordo demissionário imposto no mês de
janeiro. O pagamento do referido acordo está garantido e terá seu início em 30
de junho próximo”, comenta Germano.
Para o presidente do STR-PVMP,
não há mais motivos para que a Decasa aponte impedimentos que a impeçam de
cumprir com o que ficou acertado na assembleia. “Na quarta-feira foi dada uma
nova chance, um verdadeiro voto de confiança para que a empresa se recupere e
volte a operar, em nome da manutenção e da geração de postos de trabalho. Não
há mais qualquer motivo para a usina dar novo calote em seus agora
ex-funcionários, como lamentavelmente ocorreu nos meses de dezembro e janeiro
passados”, afirma Germano, e completa: “Esperamos que a indústria honre com
seus compromissos e não agrave ainda mais a situação das pessoas que fizeram
parte de seus quadros. A falta do pagamento de salários e benefícios refletem
na vida profissional e familiar dos trabalhadores até hoje”, enfatiza o
sindicalista.
O anúncio de paralização das atividades da usina
e a demissão em massa de quase a totalidade de seus funcionários nas primeiras
semanas do ano provocou impacto imediato na economia do pequeno município de
Marabá Paulista, bem como nas demais cidades vizinhas, como Presidente
Venceslau, Caiuá, Piquerobi, Mirante do Paranapanema, entre outras. Com a
renegociação de suas dividas através do plano de recuperação judicial, a
expectativa na comunidade da microrregião é de que esse quadro se reverta
somente a partir 2015.
Isso não é bom. Não acredito que haverá recursos para recuperação, espero que esteja errado, mas fica a dúvida, será?
ResponderExcluirÉ meu povo, chegamos ao fundo do poço. Emprego para quem mora aqui só mesmo se passar em concurso pra asp ou pra policia. Em cinco ou dez anos seremos uma espécie de Piquerobi um pouco maior. Nada mais. Aff......
ResponderExcluirBoa tarde..... A eseperança dela ser vendida trabalhei durante 6 anos na usina mas tive a sorte de sair antes e reçeber todos os meus direitos, masfico pensando naquelas familias q tinha como principal renda familiar vindo da usina... mas vamos torçer para ela ser vendida
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