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quinta-feira, 11 de abril de 2013

Post do Luciano Esposto

 Post do Luciano 
MUNDO ENCURRALADO

O mundo definitivamente virou um grande quintal, semelhante aos antigos terreiros de casarões do café e algo que acontece bem longe daqui deixou de ser um fato isolado para causar danos por toda parte.

Venderam carne de cavalo como se fosse bovina e hambúrgueres foram fabricados e comidos em tempo real mundo a fora. Países menores na Europa não conseguem pagar suas contas e lá se vai nossa meta de inflação. A Coreia deseja atacar países vizinhos e o mundo todo fica apreensivo se bem que, sendo bem sincero, a situação é semelhante a uma criança atirando pedras contra o traseiro de um elefante, ora essa. Será que não existe ninguém naquele país miserável capaz de mostrar àquele insano que guerrear não é o mesmo que jogar WAR? Ele não teria um tio ou uma madrinha para lhe dar umas boas palmadas e colocá-lo de castigo? (desculpem, não resisti)

Bem, isso só evidencia que o mundo, apesar de grande, ainda conserva disparates primários como este.

Mas essa dita globalização não para por aí. Ao mesmo tempo em que as tecnologias avançam na medicina dando novas soluções para problemas impensáveis, o mundo continua à beira do caos, pois o petróleo ainda é a principal mola propulsora não só para a fabricação de combustíveis, já que existem subprodutos deste óleo que são de suma importância e ainda não acharam substituto à altura.

E o problema da energia elétrica? Ninguém mais consegue viver sem ela, pois sua falta certamente faria o mundo parar e as fontes geradoras já não estão dando conta das necessidades existentes.

Não sou pessimista mas admito que algumas fragilidades são tão evidentes que seria insano desconsiderá-las. Fico pensando no que será das próximas gerações com essa falta de rédea com os filhos, com os casamentos sendo relegados a segundo plano, com a falta de princípios morais que balizem todas as condutas, sejam na vida privada ou coletiva.

E sobre princípio moral, já li opiniões de renomados historiadores dando esta como a razão principal do declínio de Roma, o maior império do passado. Roma ruiu como um castelo de cartas vítima de egoísmos pessoais. O “X” da questão é que o mesmo egoísmo encontra-se residindo em grande parte dos corações mundo a fora.

E a nós, meros mortais da casta inferior, só resta orar.

Luciano Esposto é poeta e escritor venceslauense.

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