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segunda-feira, 22 de abril de 2013

Com 15% de adesão na região

 Educação e Trabalho 
GREVE ESTÁ MANTIDA ATÉ SEXTA-FEIRA
iFronteira
A greve dos professores das escolas estaduais atinge, nesta segunda-feira, 22, a adesão de 15% da categoria na região de Presidente Prudente, segundo balanço realizado pelo Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp). Conforme a coordenadora regional do órgão, Ana Kuhn, muitos professores voltaram às escolas hoje para conversar com os alunos e conscientizar os pais sobre a paralisação, que começou na última sexta-feira, 19. Com isso, a sindicalista espera que o movimento fique mais forte a partir desta terça-feira, 23. Ainda de acordo com a Apeoesp, a greve está mantida pelo menos até a próxima sexta-feira, 26, quando os professores farão assembleia em São Paulo para avaliar os rumos do protesto. “Até agora, o governo não abriu negociação”, afirmou Ana Kuhn. “A paralisação é parcial, mas vai aumentar até que o governo negocie”, acredita. Nesta segunda-feira, logo pela manhã, sindicalistas ligados à associação visitaram escolas no município de Pirapozinho. Também para hoje, eles pretendem percorrer todas as unidades estaduais de ensino localizadas em Presidente Prudente. A partir de amanhã, a programação dos grevistas incluirá outros municípios da região. “O movimento vai crescer”, aposta a coordenadora regional. Segundo ela, a adesão no Estado chega atualmente a 25% da categoria. A principal reivindicação da Apeoesp é um reajuste salarial de 36,7%, como forma de reposição das perdas registradas pela categoria nos últimos 20 anos.

Governo
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) enviou na semana passada à Assembleia Legislativa o projeto de lei complementar que amplia o aumento salarial previsto para mais de 270 mil servidores dos quadros do magistério e de apoio escolar e para 145 mil funcionários aposentados. Com a medida, o aumento salarial que entrará em vigor a partir de 1º de julho deste ano, que seria de 6%, passará para 8,1%. Além disso, a política salarial para a educação, que previa aumento escalonado de 42,25% entre 2011 e 2014, também será alterada pela nova lei. O aumento escalonado total nos quatro anos será, agora, de 45,1% no vencimento-base dos professores, segundo a Secretaria da Educação do Estado. Em nota oficial, a secretaria informou que, apesar da greve decretada pela Apeoesp, “o calendário escolar permanece inalterado”. “A atual gestão está permanentemente à disposição para o diálogo com as entidades sindicais, mas não abre mão de trabalhar também, e sobretudo, diretamente com seus próprios profissionais comprometidos com o avanço da qualidade de ensino”, aponta a secretaria.

3 comentários:

  1. A qualidade da educação no estado de São paulo caiu vertiginosamente durante o governo tucano.
    É lamentável o que fizeram aqui com relação à educação. Presenciamos milhares de escolas sendo fechadas, municipalização de outros milhares de escolas, aprovação continuada em que não há mais repetência de alunos ou seja, tendo aprendido ou não, é aprovado automaticamente, degradação da estrutura física das escolas, o maior arrocho salarial da história, enfim, tudo o que puderam fazer para acabar com a educação no estado, os tucanos fizeram. O resultado não poderia ser outro, o estado de São Paulo figura entre os piores na educação, com índices iguais ou inferiores a estados historicamente menos desenvolvidos e carentes como por exemplo, o Acre.
    Todos os que entendem que a educação deve ser tratada como prioridade, tem a obrigação de apoiar a greve dos professores paulistas.
    É batendo de frente com a irresponsabilidade dos tucanos que podemos minimamente fazer a nossa parte para reverter essa situação e tentar trazer de volta a honrosa situação de sermos o estado com a melhor qualidade de ensino do país.
    A Apeoesp tem o meu total apoio.

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  2. ...realmente o governo jogou a noticia de aumento de 8% mas sem explicar que 6% é referente a incorporação de gratificação que os professores ja recebiam o que torna o aumento rel de 2%,e apesar da secretaria da educação dizer que os profissionais que são compromissados com a educação no país nãoa derirem a greve discordo, pois tanto quanto são compromissados os que aderem a greve, pois nãoa guentam mais ver tanta barbaridade e descaso por parte dos nossos governantes com uma categoria profissional como é o caso. Olhem em qualquer edital de concursos, qualquer cargo que exige 2º grau os salarios superam em muito os dos professores, qualquer cargo de nivel superior é no mínimo 4 vezes o que pagam a um professor.Não são os prefessores que deverriam entrar em greve mas sim a sociedade,essa sim deveria dizer em basta a tanto descaso com a educação de nossas crianças exigir dos governantes que invistam nesses profissionais que apesar de serem massacrados com péssimas condiçoes de trabalho, sálarios baixíssimos, politicas infundadas como é a progressão continuada e ainda transferem para uma categoria a culpa de seua políticas e finge que faz e a sociedade finge que esta satisfeita..Chega de hipocrisia....GREVE SIM...PARA POIS QUERO UM ENSINO DE QUALIDADE PARA MEUS FILHOS....

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  3. O problema não é só de ordem salarial.A desordem, a indisciplina, a desvalorização fazem com que quase ninguém queira abraçar essa profissão,ou melhor dizendo,MISSÂO.Só que cada povo tem o quê merece.Digam para mim quando as multidões saem às ruas em nosso país.Só para comemorar futebol.Quanto mais ignorantes existirem melhor para o governo.E a massa de ignorantes só tende a crescer,e o governo adora,faz até estádio pra eles.

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