Presidente Venceslau
DELEGADO DE PV É SOLTO PELA JUSTIÇA
iFronteira, com G1
Depois de passar quase sete meses em reclusão, o delegado Damásio Marino, que atuava na Circunscrição Regional de Trânsito (Ciretran) de Presidente Venceslau, deixou no início deste mês o Presídio Especial da Polícia Civil, em São Paulo, por ordem da Justiça. Ele é suspeito de chefiar um esquema de fraude na documentação de carros de luxo, para receber dinheiro dos proprietários, que conseguiam sonegar impostos com a irregularidade. Marino foi preso em setembro de 2012 enquanto trabalhava. A prisão preventiva havia sido decretada a pedido da Corregedoria da Polícia Civil de Presidente Prudente. Marino foi indiciado por cinco crimes – formação de quadrilha, alteração de dados por substituição tributária, recebimento de vantagem indevida do cargo que exercia, fraude processual e suborno de testemunhas. O alvará de soltura foi emitido pela Justiça no último dia 8. O delegado conseguiu a liberação por conta da demora no andamento do processo. "Não se ignora que a acusação versa sobre delitos graves. Todavia, impossível não reconhecer que inexiste justificativa plausível para a demora excessiva na entrega da prestação jurisdicional. Diante desse quadro, forçoso reconhecer que a demora no andamento do feito extrapola os limites da razoabilidade e da proporcionalidade", diz trecho do habeas corpus, assinado pelo relator Francisco Orlando. De acordo com o delegado Sthéfano Altino Baptista Rabecini, assistente da área de Comunicação Social do Departamento de Polícia Judiciária da 8ª Região (Deinter-8), com sede em Presidente Prudente, Marino encontra-se em férias até esta quarta-feira, 24. Após o descanso, iniciado no último dia 10, logo depois que deixou a cadeia, ele usufruirá de licença-prêmio no período de 25 de abril a 24 de maio. Ainda segundo o Deinter-8, Marino era titular da Delegacia de Investigações Gerais (DIG) de Presidente Venceslau. Todavia, foi providenciada a substituição de sua titularidade naquela unidade policial. A Secretaria da Segurança Pública do Estado de São Paulo informou que Marino responde a um processo administrativo disciplinar na corregedoria. Segundo a secretaria, enquanto não ocorrer a finalização dos processos criminal e administrativo, o delegado não poderá ser exonerado.
impressionante!!!
ResponderExcluirse fosse um pai de família desempregado que tivesse surrupiado apenas um pacote de pão para alimentar os filho, jamais conseguiria um alvará quiça um habeas-corpus, esta é a vergonha do judiciário brasileiro.